Finalizando a série sobre iscas naturais, falarei sobre a utilização de massas na pescaria:
para fazer uma boa massa, muitas vezes vai depender da experiência do pescador, sorte e dicas, estas podendo ser obtidas através de outros pescadores ou pela mídia. Muitos ingredientes podem ser utilizados para uma massa de pescaria: trigo, fubá, farinha de milho e mandioca, batata doce, paçoca de amendoim, ração (cachorro, gato e peixe), suco em pó, baunilha, enfim, vai da criatividade e peixe alvo. Podemos capturar uma grande variedade de peixes através do uso de massas: lambaris, acarás, piaus, piapara, tilápia, carpa... Há hoje em dia, massas industrializadas com diversos sabores, cor e indicadas para peixes específicos.
Outro fato é que, com a internet podemos obter as mais variadas receitas para os diversos peixes.
Minha pesca mais comum é a de lambaris, que podem ser fisgados com massinhas, onde faço uma com trigo e água apenas, iscando bolinhas para os mesmos.
Enfim, este é o básico das iscas naturais.
Blog para os pescadores amantes da natureza. Um espaço para compartilhar dicas, técnicas, informações, mentiras. Todos tem liberdade de opnar e participar. Qualquer dúvida, podem me contatar pelo e-mail (edinaldopeska@gmail.com). Vamu Peská?
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Iscas Naturais: Capim e Erva
Dando sequencia na série sobre iscas naturais, vou falar brevemente sobre a pescaria com capim e não, não é pra fisgar "peixe-boi".
Aconselho a quem quiser saber mais sobre cada um destes, através de pesquisas mais específicas pela internet.
Basicamente, o peixe alvo nesta situação é a tilápia, embora já tenha ouvido relatos de "carpas- capim" pegando com capim cidreira.
Papuã: tipo de capim que se encontra em toceiras, devendo-se cortar em pedaços de cerca de 10 cm, amarrar com a linha e prender o anzól no caule.
Quicuio ou Picuio: tambem encontrado em toceiras, sendo que devemos escolher as duas últimas ou mais tenras, cortando em pedaços de 10 cm e prendendo no anzol no caule.
Erva doce: erva de cheiro e aroma únicos, devemos utilizar as ponteiras dos galhos, prendendo o anzol em seu caule.
Erva Cidreira ou Capim Santo ou Capim Limão: capim de sabor semelhente a limão, iscar pelo caule, pedaços de até 10 cm.
Podemos destacar que, o capim cidreira e a erva doce, servem para se fazer a ceva, amarrando toceiras em pedras e jogando na água,onde lançaremos as iscas. A desvantagem está na necessidade de substituir a isca várias vezes. Escolha um local afastado dos demais, pois nesta modalidade, silencio será primordial. Varas de 3 a 4 metros são as mais indicadas, com linha mestre do tamanho das mesmas, atada a um girador, chumbo pequeno e pernada com até 2 anzois em até 20 cm um do outro.
Aconselho a quem quiser saber mais sobre cada um destes, através de pesquisas mais específicas pela internet.
Basicamente, o peixe alvo nesta situação é a tilápia, embora já tenha ouvido relatos de "carpas- capim" pegando com capim cidreira.
Papuã: tipo de capim que se encontra em toceiras, devendo-se cortar em pedaços de cerca de 10 cm, amarrar com a linha e prender o anzól no caule.
Quicuio ou Picuio: tambem encontrado em toceiras, sendo que devemos escolher as duas últimas ou mais tenras, cortando em pedaços de 10 cm e prendendo no anzol no caule.
Erva doce: erva de cheiro e aroma únicos, devemos utilizar as ponteiras dos galhos, prendendo o anzol em seu caule.
Erva Cidreira ou Capim Santo ou Capim Limão: capim de sabor semelhente a limão, iscar pelo caule, pedaços de até 10 cm.
Podemos destacar que, o capim cidreira e a erva doce, servem para se fazer a ceva, amarrando toceiras em pedras e jogando na água,onde lançaremos as iscas. A desvantagem está na necessidade de substituir a isca várias vezes. Escolha um local afastado dos demais, pois nesta modalidade, silencio será primordial. Varas de 3 a 4 metros são as mais indicadas, com linha mestre do tamanho das mesmas, atada a um girador, chumbo pequeno e pernada com até 2 anzois em até 20 cm um do outro.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Iscas Naturais: Carne, frango e peixe.
Visando os peixes do topo da cadeia alimentar, encontrados nos rios e lagos, principalmente de Curitiba e região, temos uma gama de opções de iscas. A maioria dos veículos de comunicação direcionados à pesca, dão ênfase para iscas artificiais.
Por experiência, quando vou a um local, em que há incidência de muitas espécies, levo várias opções de iscas, visando as traíras, bagres, saicangas e até mesmo outra espécie maior. Confira a lista:
Carne: pedaços de carne bovina, mais específico, de coração, é bem indicada principalmente para bagres ou jundiás.
Frango: pedaços de peito de frango, são bem produtivos para bagres (incluindo mandis e jundiás) e traíras. O fígado pode ser exclusivo para bagres em geral. Já a tripa de frango, além de muito produtiva para os bagres em geral, pode ser atrativa para tilápias e traíras.
Peixes: podemos utilizar os pequenos peixes para fisgar praticamente qualquer espécie.
Lambaris, "carazinhos (acará)", "barrigudinhos (garú)" e pequenas tilápias podem ser iscados inteiros ou em pedaços, tendo como resultado, fisgar traíras, bagres em geral (bagre, jundiá, mandi), tilápias maiores e outros mais que venham a existir nas águas do pesqueiro. Iscá-los de forma a mantê-los vivos por mais tempo, pode ser o diferencial para exemplares maiores, devendo transpassar o anzol pela narina do peixinho ou iscá-lo pela cauda, assim, se por exemplo, estiver pescando próximo a uma grota no Capivari ou Vossoroca, pode pintar um Blackão no anzol.
Por experiência, quando vou a um local, em que há incidência de muitas espécies, levo várias opções de iscas, visando as traíras, bagres, saicangas e até mesmo outra espécie maior. Confira a lista:
Carne: pedaços de carne bovina, mais específico, de coração, é bem indicada principalmente para bagres ou jundiás.
Frango: pedaços de peito de frango, são bem produtivos para bagres (incluindo mandis e jundiás) e traíras. O fígado pode ser exclusivo para bagres em geral. Já a tripa de frango, além de muito produtiva para os bagres em geral, pode ser atrativa para tilápias e traíras.
Peixes: podemos utilizar os pequenos peixes para fisgar praticamente qualquer espécie.
Lambaris, "carazinhos (acará)", "barrigudinhos (garú)" e pequenas tilápias podem ser iscados inteiros ou em pedaços, tendo como resultado, fisgar traíras, bagres em geral (bagre, jundiá, mandi), tilápias maiores e outros mais que venham a existir nas águas do pesqueiro. Iscá-los de forma a mantê-los vivos por mais tempo, pode ser o diferencial para exemplares maiores, devendo transpassar o anzol pela narina do peixinho ou iscá-lo pela cauda, assim, se por exemplo, estiver pescando próximo a uma grota no Capivari ou Vossoroca, pode pintar um Blackão no anzol.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Iscas Naturais: Bicho da Laranja!
Bicho da Laranja:
Trata-se da larva de uma mosca que ataca frutas cítricas (laranja, ponkã, mimosa, morgote, tangenina, limão, etc). Há na internet, várias páginas com dicas e formas para criação deste inseto, mas, ao final de tudo, compensa mesmo é comprar em casas de pesca e pesqueiros, já que uma das desvantagens da sua criação, é o mau cheiro.
Uma isca indicada para a pescaria de pequenos peixes como lambari, tilápia, piau e até truta. mas acaba sendo muito indicada para a pesca de tilápias, devido o sucesso com as mesmas, sendo que, o problema é a quantidade usada a cada troca ou reposição das iscas: de três a seis de cada vez.
Tá aí, mais uma opção de isca natural.
Trata-se da larva de uma mosca que ataca frutas cítricas (laranja, ponkã, mimosa, morgote, tangenina, limão, etc). Há na internet, várias páginas com dicas e formas para criação deste inseto, mas, ao final de tudo, compensa mesmo é comprar em casas de pesca e pesqueiros, já que uma das desvantagens da sua criação, é o mau cheiro.
Uma isca indicada para a pescaria de pequenos peixes como lambari, tilápia, piau e até truta. mas acaba sendo muito indicada para a pesca de tilápias, devido o sucesso com as mesmas, sendo que, o problema é a quantidade usada a cada troca ou reposição das iscas: de três a seis de cada vez.
Tá aí, mais uma opção de isca natural.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Iscas Naturais: Bicho do Pão.
O bichinho do pão
Quem pesca em rios e lagos de represas, certamente já ouviu falar no uso de larvas (como o bichinho do pão/ laranja). Particularmente, nunca usei tais iscas, maa sempre ouvi falar no sucesso de quem o faz.
Dando sequência na série sobre iscas naturais, falarei um pouco sobre o bicho do pão (como é conhecido popularmente) ou bicho do farelo, sendo corretamente identificado como Tenébrio Molitor:
O bicho: São larvas de pragas que consomem, pão, açúcar e outros alimentos em depósitos.
Criação: há na internet, diversas páginas que auxiliam na criação destas larvas, que por sinal é bem simples.
Na pesca: indicado para a pesca de lambaris, podendo ser usada na captura de acarás e tilápias.
Algumas opniões se contradizem sobre a vantagem de criar as larvas, seja por questão de tempo, higienene e custo, onde pelo que li, é mais vantajoso comprar estas larvas e lojas de artigos de pesca e pesqueiros.
Quem pesca em rios e lagos de represas, certamente já ouviu falar no uso de larvas (como o bichinho do pão/ laranja). Particularmente, nunca usei tais iscas, maa sempre ouvi falar no sucesso de quem o faz.
Dando sequência na série sobre iscas naturais, falarei um pouco sobre o bicho do pão (como é conhecido popularmente) ou bicho do farelo, sendo corretamente identificado como Tenébrio Molitor:
O bicho: São larvas de pragas que consomem, pão, açúcar e outros alimentos em depósitos.
Criação: há na internet, diversas páginas que auxiliam na criação destas larvas, que por sinal é bem simples.
Na pesca: indicado para a pesca de lambaris, podendo ser usada na captura de acarás e tilápias.
Algumas opniões se contradizem sobre a vantagem de criar as larvas, seja por questão de tempo, higienene e custo, onde pelo que li, é mais vantajoso comprar estas larvas e lojas de artigos de pesca e pesqueiros.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Rio Canguiri, Colombo
Rio Canguiri:
No último dia 17/02/203, tinha uma pescaria combinada mas, por alguns motivos não foi concretizada. Após o almoço, como ainda estava inquieto pela frustração, combinei com minha esposa e filha, para irmos a um Pesk & Pag (Sitio das Palmeiras ou Toca do Chico), mas devido ao calor e o local possuir piscinas, estava muito cheio. Na volta, lembrei de um riozinho onde pesquei algumas vezes quando era "piázão": O Rio Canguiri.
Trata-se de um rio não muito largo, como todo fio de água que corta áreas urbanas, sofre com a poluição, mas ainda há possibilidade de pesca pelo que observei, apenas é preciso escolher um dia, após uma chuva, para pegar o local com bom nível de água.
O trecho que escolhi, fica numa ponte, na estrada em direção à Campina Grande do Sul (Jd. Paulista), passando pela Colônia Faria, próximo à Eternit.
Este rio deságua na represa do Iraí. As espécies que já fisguei no local foram de lambaris e acarás, mas a espectativa, assim como para todos os rios desta região, é fisgar bagres, jundiás, mandis, saicangas, jacundás e traíras, além de espécies que eventualmente possam escapar de tanques particulares (Tilápias e Carpas).
O que é certo que a pescaria que farei, será postada aki.
No último dia 17/02/203, tinha uma pescaria combinada mas, por alguns motivos não foi concretizada. Após o almoço, como ainda estava inquieto pela frustração, combinei com minha esposa e filha, para irmos a um Pesk & Pag (Sitio das Palmeiras ou Toca do Chico), mas devido ao calor e o local possuir piscinas, estava muito cheio. Na volta, lembrei de um riozinho onde pesquei algumas vezes quando era "piázão": O Rio Canguiri.
Trata-se de um rio não muito largo, como todo fio de água que corta áreas urbanas, sofre com a poluição, mas ainda há possibilidade de pesca pelo que observei, apenas é preciso escolher um dia, após uma chuva, para pegar o local com bom nível de água.
O trecho que escolhi, fica numa ponte, na estrada em direção à Campina Grande do Sul (Jd. Paulista), passando pela Colônia Faria, próximo à Eternit.
Este rio deságua na represa do Iraí. As espécies que já fisguei no local foram de lambaris e acarás, mas a espectativa, assim como para todos os rios desta região, é fisgar bagres, jundiás, mandis, saicangas, jacundás e traíras, além de espécies que eventualmente possam escapar de tanques particulares (Tilápias e Carpas).
O que é certo que a pescaria que farei, será postada aki.
Iscas Naturais: Minhoca.
Iscas Naturais: Minhocas.
Com toda a certeza, esta isca é garantia de 100% de se fisgar um peixe. A única forma de não capturar um peixinho sequer, é se não houver peixe no local e, posso dizer sem titubear que, com a minhoca servindo de isca, capturei exemplares de quase todos os peixes que fisguei na vida, com excessão de um Piau:
Lambari, acará, bagre, mandi, jundiá, catfish, carpas, tilápia, traíra, saicanga, jacundá.
Para obter as minhocas, há a opção de comprar porções da mesma em casas de pesca ou nos próprios pesqueiros. Se o caso não for comprar e, caso não tenha um "minhocário", consegue-se retirá-la de locais em praticamente qualquer parte onde a terra não esteja batida, embaixo de estruturas (entulho em geral) ou onde haja certa quantidade de material orgânico em decomposição (vegetação).
Ao recolher a quantidade necessária, o interessante é acomodá-las num recepiente (balde, lata, pote, garrafa) e cobrí-las com terra e um pouco de matéria orgânica (folhas), na tampa, deve ser feito vários furinhos, de modo que o ar entre e, principalmente em dias quentes e secos, umidificar a terra para que as mesmas não "esturriquem".
Para iscar a minhoca, o que vai variar é o tamanho do anzol, onde nos menores usa-se pequenos pedaços (compatível com o tamanho do anzol) e nos maiores, podendo ser usadas minhocas inteiras e, também, a técnica utilizada, como no caso para tilápias (ver post "Tilápia na minhoca"), onde isca-se três minhocas por vez.
Há ainda, espécies de minhoca, como a "califórnia", "puladeira", "brava" e "minhocoçu", esta última, o maior de todas. De todas estas, prefiro a puladeira, pois ao ser iscadas, ela se mexe bastante no anzol e aguenta muito tempo viva, após estar dentro da água.
Em breve, novas informações e opções de iscas naturais.
Com toda a certeza, esta isca é garantia de 100% de se fisgar um peixe. A única forma de não capturar um peixinho sequer, é se não houver peixe no local e, posso dizer sem titubear que, com a minhoca servindo de isca, capturei exemplares de quase todos os peixes que fisguei na vida, com excessão de um Piau:
Lambari, acará, bagre, mandi, jundiá, catfish, carpas, tilápia, traíra, saicanga, jacundá.
Para obter as minhocas, há a opção de comprar porções da mesma em casas de pesca ou nos próprios pesqueiros. Se o caso não for comprar e, caso não tenha um "minhocário", consegue-se retirá-la de locais em praticamente qualquer parte onde a terra não esteja batida, embaixo de estruturas (entulho em geral) ou onde haja certa quantidade de material orgânico em decomposição (vegetação).
Ao recolher a quantidade necessária, o interessante é acomodá-las num recepiente (balde, lata, pote, garrafa) e cobrí-las com terra e um pouco de matéria orgânica (folhas), na tampa, deve ser feito vários furinhos, de modo que o ar entre e, principalmente em dias quentes e secos, umidificar a terra para que as mesmas não "esturriquem".
Para iscar a minhoca, o que vai variar é o tamanho do anzol, onde nos menores usa-se pequenos pedaços (compatível com o tamanho do anzol) e nos maiores, podendo ser usadas minhocas inteiras e, também, a técnica utilizada, como no caso para tilápias (ver post "Tilápia na minhoca"), onde isca-se três minhocas por vez.
Há ainda, espécies de minhoca, como a "califórnia", "puladeira", "brava" e "minhocoçu", esta última, o maior de todas. De todas estas, prefiro a puladeira, pois ao ser iscadas, ela se mexe bastante no anzol e aguenta muito tempo viva, após estar dentro da água.
Em breve, novas informações e opções de iscas naturais.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Iscas Naturais
Iscas Naturais
Vou dar início a uma série de "posts" referente às iscas naturais, afinal, elas farão a diferença para o sucesso e, principalmente, sem elas, não há pesca de barranco. Nada mais que um resumo objetivo que, espero, ajude na escolha e na captura de peixes. Em breve, a primeira postagem.
Vou dar início a uma série de "posts" referente às iscas naturais, afinal, elas farão a diferença para o sucesso e, principalmente, sem elas, não há pesca de barranco. Nada mais que um resumo objetivo que, espero, ajude na escolha e na captura de peixes. Em breve, a primeira postagem.
Crônica: "O Velho Pescador".
... e lá estava eu, há quase uma hora, sentado em um pedaço de concreto, aguardando pela ônibus, em direção à minha casa, após 11 horas trabalhadas em pé, viajando em alguns pensamentos e imaginando os peixes que fisgaria na pescaria (que não aconteceu) que faria, assim que chegasse em minha residência, de maneira que a visualização da "afundada da bóia" me livravam das dores nas costas, pernas e do próprio sono. Enquanto observava em direção à Serra do Mar, analisando as condições do tempo, reparo naquele senhor, se aproximando calmamente, caminhando suave, fumando seu cigarro, carregando um porta-varas, mochila (provavelmente com alguns suprimentos), guarda-sol e uma sacola com um balde de iscas. O cumprimentei, com um aceno de cabeça, correspondido, me remoendo de vontade de perguntar onde seria o local para qual se dirigia, mas por educação e discrição, me contive. No que chega outro senhor, e eles começam a conversar e
descubro o local (Afluente do Irai, onde já fui) e que as iscas eram bichinho do pão, que a sua espectativa, já que chegaria mais tarde ao pesqueiro, era de capturar pelo menos uns 100 lambaris graúdos (que já presenciei alguns destes fisgados em tal rio). Meu ônibus chegou e, a cada metro que se passava, a figura do "velho pescador" ia ficando pra trás e, silenciosamente, desejei a ele, uma boa sorte e excelente pescaria...
descubro o local (Afluente do Irai, onde já fui) e que as iscas eram bichinho do pão, que a sua espectativa, já que chegaria mais tarde ao pesqueiro, era de capturar pelo menos uns 100 lambaris graúdos (que já presenciei alguns destes fisgados em tal rio). Meu ônibus chegou e, a cada metro que se passava, a figura do "velho pescador" ia ficando pra trás e, silenciosamente, desejei a ele, uma boa sorte e excelente pescaria...
Passando por tal situação, percebi que as coisas simples que nos agradam, são facilmente alcançadas e que, ninguem, senão nós mesmos, impomos obstáculos e impedimentos.
Pra uma boa pescaria, basta vontade, a forma de se chegar ao pesqueiro estará à sua disposição. Dado isso, não vou mais deixar de pescar por falta de local ou meios para chegar, afinal, mais vale uma pescaria em dia de chuva que um dia trabalho com belo sol ou, que só pega peixe quem pesca...
Tags: lambaris, Iraí, bicho do pão.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Pescaria nas cavas de Pinhais/ PR
Há muito tempo planejava uma pescaria nas cavas de Pinhais/ PR e, ontem, 12/02/13, fui acompanhado de minha esposa, filha e sogra. Posso dizer que fui mais com o intuito de passear mesmo, aproveitei mesmo para testar algumas técnicas e, mesmo não obtendo muitos peixes, os resultados foram satisfatórios, ou seja, funcionam!
A primeira modalidade a ser testada, foi o fly caipira, sendo um spinner lambari a isca escolhida e uma bóia de arremesso "protótipo" de confecção própria, consegui bons arremessos, mas, o local, apesar de propício aos lambaris, não proporcionou resultados, devido ao vento, muito forte, fazendo muitas marolas na água, de maneira que, as chances de capturas em pescarias futuras são muito grandes.
Técnica "Tilápia na minhoca": já postei aqui, uma técnica para pescar as grandes nilóticas com sistema chumbo, bóia e anzol, usando a minhoca brava como isca, sendo iscadas três de cada vez. Usei um conjunto leve, e lancei a isca a uma distancia de mais ou menos 2 metros da margem, a uma profundidade de 1,3 metros, onde presumi a presença de grandes tilápias, não demorou muito e, a bóia afundou e, na hora de dar a fisgada, fui muito afoito e perdi, voltando apenas o anzol com um resto das minhocas, conclui que o sistema é eficaz e que há grandes tilápias nestas cavas.
Sistema "Chumbo- Bóia- Anzol": depois de algumas idéias trocadas com alguns pescadores da região, com relação ao sucesso na pesca de traíras, resolvi usar este sistema, com o chumbo correndo solto na linha, antes da bóia, agindo como âncora, um lambarizinho servindo como isca, numa profundidade de cerca de 40 cm, já que observei a ação das traíras na superfície. Rapidamente, pude obervar as investidas na isca, através dos movimentos da bóia e, de repente afundou, ferrei, senti que pesou mas, escapou, recolhi a isca e percebi que não havia ocorrido estragos e lancei novamente, aguardei uns instantes e as ações de ataque continuaram, afundou uma vez e pensei "vou deixar levar agora", mas aí as investidas diminuiram, mas novamente, apesar do "insucesso", o resultado do teste foi satisfatório e promissor.
Massa: testei uma massa crua, feita com trigo, polentina e acúcar: misturei 2 colheres (de sopa) de trigo, 1 colher (de sopa) de polentina e uma pitada de açúcar, acrescentando água, amassei até obter uma massa homogenea e que não grudasse nas mãos. Usando pequenas bolinhas, apresentou atrativa e eficiente para lambaris, mas com a desvantagem de ser facilmente retirada do anzol, sendo necessário iscar várias vezes.
A pescaria em si, não foi muito produtiva, capiturei alguns lambaris de tamanho médio, incluindo um "rabo- vermelho", destaque pra um "lambari-relógio" graúdo que fisguei. Como esperado, o local estava muito movimentado, destacando o fato de várias famílias pescando e aproveitando pra confraternizar ou passar horas agradáveis. Minha nenê, era só alegria quando eu mostrava um lambari pra ela, acho que ela vai ser uma pescadora e tanto. Conversando com outros pescadores, pude constatar que, a escolha certa do pesqueiro é muito importante, escolhendo os mais retirados, prezando a segurança, lógico, o sucesso na captura de lambaris, acarás e traíras é quase certo.
O ponto negativo, são alguns frequentadores preocupados apenas em beber, deixar lixo e alguns moradores da região que, sem respeito a quem está pescando e, às suas próprias vidas, se atiram na água.
Devido a uma tempestade que caiu, me vi obrigado a recolher tudo e partir pra casa, pois como estava com minha família, prezei pelo bem estar delas.
Uma nova pescaria no local está nos meus planos, mas devidamente organizada e iniciada bem cedo.
A primeira modalidade a ser testada, foi o fly caipira, sendo um spinner lambari a isca escolhida e uma bóia de arremesso "protótipo" de confecção própria, consegui bons arremessos, mas, o local, apesar de propício aos lambaris, não proporcionou resultados, devido ao vento, muito forte, fazendo muitas marolas na água, de maneira que, as chances de capturas em pescarias futuras são muito grandes.
Técnica "Tilápia na minhoca": já postei aqui, uma técnica para pescar as grandes nilóticas com sistema chumbo, bóia e anzol, usando a minhoca brava como isca, sendo iscadas três de cada vez. Usei um conjunto leve, e lancei a isca a uma distancia de mais ou menos 2 metros da margem, a uma profundidade de 1,3 metros, onde presumi a presença de grandes tilápias, não demorou muito e, a bóia afundou e, na hora de dar a fisgada, fui muito afoito e perdi, voltando apenas o anzol com um resto das minhocas, conclui que o sistema é eficaz e que há grandes tilápias nestas cavas.
Sistema "Chumbo- Bóia- Anzol": depois de algumas idéias trocadas com alguns pescadores da região, com relação ao sucesso na pesca de traíras, resolvi usar este sistema, com o chumbo correndo solto na linha, antes da bóia, agindo como âncora, um lambarizinho servindo como isca, numa profundidade de cerca de 40 cm, já que observei a ação das traíras na superfície. Rapidamente, pude obervar as investidas na isca, através dos movimentos da bóia e, de repente afundou, ferrei, senti que pesou mas, escapou, recolhi a isca e percebi que não havia ocorrido estragos e lancei novamente, aguardei uns instantes e as ações de ataque continuaram, afundou uma vez e pensei "vou deixar levar agora", mas aí as investidas diminuiram, mas novamente, apesar do "insucesso", o resultado do teste foi satisfatório e promissor.
Massa: testei uma massa crua, feita com trigo, polentina e acúcar: misturei 2 colheres (de sopa) de trigo, 1 colher (de sopa) de polentina e uma pitada de açúcar, acrescentando água, amassei até obter uma massa homogenea e que não grudasse nas mãos. Usando pequenas bolinhas, apresentou atrativa e eficiente para lambaris, mas com a desvantagem de ser facilmente retirada do anzol, sendo necessário iscar várias vezes.
A pescaria em si, não foi muito produtiva, capiturei alguns lambaris de tamanho médio, incluindo um "rabo- vermelho", destaque pra um "lambari-relógio" graúdo que fisguei. Como esperado, o local estava muito movimentado, destacando o fato de várias famílias pescando e aproveitando pra confraternizar ou passar horas agradáveis. Minha nenê, era só alegria quando eu mostrava um lambari pra ela, acho que ela vai ser uma pescadora e tanto. Conversando com outros pescadores, pude constatar que, a escolha certa do pesqueiro é muito importante, escolhendo os mais retirados, prezando a segurança, lógico, o sucesso na captura de lambaris, acarás e traíras é quase certo.
O ponto negativo, são alguns frequentadores preocupados apenas em beber, deixar lixo e alguns moradores da região que, sem respeito a quem está pescando e, às suas próprias vidas, se atiram na água.
Devido a uma tempestade que caiu, me vi obrigado a recolher tudo e partir pra casa, pois como estava com minha família, prezei pelo bem estar delas.
Uma nova pescaria no local está nos meus planos, mas devidamente organizada e iniciada bem cedo.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Frutas como isca
Pra se dar bem numa pescaria, não basta ter equpamentos apropriados, iscas selecionadas, ceva e poque não, sorte. Muitas vezes, o sucesso pode se dar pela simples observação do ambiente. Por exemplo, uma árvore próxima a água, carregada com frutas, pode abrigar os troféi e, a melhor isca poderá ser uma dessas frutinhas, por mais que pra nós, elas não sejam apropriadas ou de gosto agradável. Há na represa Capivari- Cachoeira, algumas árvores com tais frutas, com destaque às frutinhas chamadas "baguinha": pequenas e vermelhinhas, podendo ser iscadas e anzóis pequenos e trabalhadas com o fly-caipira, sendo a espécie alvo a tilápia.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Reviravolta da natureza: lambaris e bagres na pescaria!
Não há nada mais perfeito que a natureza. Essa afirmação, cada um pode fazer por si só. No meu caso, foi algo muito interessante e importante, já que ocorreu de forma a afetar meu hobby: a pesca!!! Há cerca de 3 semanas atrás, uma forte chuva, que causou inundação no meu bairro, literalmente varreu o riozinho que, costumeiramente pesco, acabando com os poços e remansos, sobrando pedras e uma lamina de água. Como dizem, do veneno se faz o antídoto, no fim de semana, outra forte chuva, no domingo (03/02/13) de manhã, fui até o riozinho e a surpresa foi boa, o pesqueiro se recuperou e aproveitei a viagem, capturando bons lambaris e um pequeno jundiá. Vara de fibra de 2,3 m; linha 0,20 mm moofilamento (marca Piranha), anzol Keiryu nº 3, chumbo ervilha 2 g e bóia de isopor compatível e a infalível minhoca como isca. As ações foram razoáveis, mas em quase todas, a fisgada era certa, apenas com os bagres não tive muito sucesso. Agora,
com a proximidade do carnaval, quero deixar de lado a baderna e me refugiar pra pescar...
com a proximidade do carnaval, quero deixar de lado a baderna e me refugiar pra pescar...
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Improvisando uma Bóias de Arremesso
Improvisando.
Pronto pra me iniciar no "Fly Caipira", já estou comprando os materiais necessários para a empreitada. Como a bóia de arremesso que comprei não era bem o modelo que queria, resolvi improvisar: com uma pena de madeira, um chumbo ervilha de 5 gramas, alicate e epoxi.
O primeiro passo, amassar o chumbo com o alicate, onde ele ficará como uma tira. Segundo passo, com muita atenção, fixar o chumbo na pena, na parte mais "gorda", bem na borda, próximo de onde se fixa a linha, "enrolando" mesmo o chumbo, dando mais fixação com alicate. Por final, cobrindo o chumbo com o epoxi, dando acabamento, pra tomar o formato da pena e, após seco, uma tinta na cor da pena, vai do critério. O importante: o chumbo e a pena tem que ser proporcionais, pois o desiquilibrio, pode não render arremessos conforme desejado ou o trabalho da isca ficará comprometido se a bóia afundar.
Pronto pra me iniciar no "Fly Caipira", já estou comprando os materiais necessários para a empreitada. Como a bóia de arremesso que comprei não era bem o modelo que queria, resolvi improvisar: com uma pena de madeira, um chumbo ervilha de 5 gramas, alicate e epoxi.
O primeiro passo, amassar o chumbo com o alicate, onde ele ficará como uma tira. Segundo passo, com muita atenção, fixar o chumbo na pena, na parte mais "gorda", bem na borda, próximo de onde se fixa a linha, "enrolando" mesmo o chumbo, dando mais fixação com alicate. Por final, cobrindo o chumbo com o epoxi, dando acabamento, pra tomar o formato da pena e, após seco, uma tinta na cor da pena, vai do critério. O importante: o chumbo e a pena tem que ser proporcionais, pois o desiquilibrio, pode não render arremessos conforme desejado ou o trabalho da isca ficará comprometido se a bóia afundar.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Dica: fixador de linha para varas telescópicas!
Uma dica, de um ítem muito útil, para varas telescópicas: nas pescarias, é muito comum o deslocamento a fim de achar um pesqueiro ideal. Algumas vezes, principalmente onde há árvores, se locomover com as varas esticadas se torna uma atividade complicada, sendo necessário, recolher os "gomos" e enrolar a linha, que muitas vezes, acaba se soltando. Alguns pescadores, dão um jeito, com um arame ou pedaço pequeno de ferro, anexando no cabo da vara, de forma que fiquem duas pequenas hastes, onde a função destes é, servir de guia para passar a linha, dando voltas até poder prender o anzol. Comprei alguns suportes de plástico, na loja Pantanall (no Hauer, Curitiba). Vai ser muito útil para curtos períodos de tempo entre uma pescaria e outra, evitando montagens das varas para ganhar tempo.
Pronto pra me lançar no "Fly Caipira"!!!
O primeiro passo para me aventurar no "fly caipira", foi dado: hoje, adquiri bóias de arremesso (pena que não escontrei da Deconto), um spinner lambari e duas porvinhas (uma preta e uma vermelha). Farei os chicotes, como manda o figurino: Linha principal 0,35 mm no molinete micro, bóia de arremesso Nº2, leader monofilamento 0,40 mm de 1,20 m de comprimento e, alternando na ponta do leader, uma porvinha ou o spinner lambari. O local para os devidos testes, ainda estou definindo: entre as cavas em pinhais ou um lago de uma chacara (particular). Breve, relatarei os resultados e impressões, que por enquanto, são as mais otimistas.
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