quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Objeto de desejo...

As vezes, pequenas coisas, são nosso objetos de desejo. Algo, que pra muitos é irrelevante e até mesmo insignificante, pra mim, era um sonho de moleque, consegui adquirir ontem: um bone "Pesca & Companhia"!!! Aí alguem pode dizer: óóóóó, que legal... Não que nunca tive ou conhecia as maneiras de comprar um, mas nunca havia corrido atrás, até que vi numa banca de revistas, a revista com o boné e comprei. Espero que, com ele, além de me proteger do sol, consiga realizar grandes pescarias.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Pescaria no sítio, improviso e surpresa!!!

Estou em viagem, na cidade de Terra Roxa, proximo à Guaíra, Paraná. A idéia era pescar no Rio Paraná ou outro da região. Infelizmente, pelo defeso, não foi possível. Mas os planos para uma boa pescaria num rio, foi substituida pela pescaria em um lago de uma propriedade de parentes de minha esposa. No começo, me desanimei, pois o lago estava praticamente todo tomado por uma vegetação flutuante e, onde não havia plantas, não alcançava devido às árvores. Como pescar às vezes depende de improvisos, com um varejão de bambu, afastava as plantas e lançava a isca. No começo, usei um sistema, com chumbo no fundo, anzol pequeno e bóia (flutuador). Inicialmente, quase zero o resultado, havia fisgado um lambari e perdia várias fisgadas. Troquei o sistema, deixando anzol no fundo, chumbo solto e bóia. Foi o divisor de águas: comecei a fisgar vários acarás e traíras pequenas, que raramente chegavam a 15 cm, o local estava infestado delas,
as grandes não deram as caras. Como a maioria das pescarias têm suas surpresas, esta não foi diferente: logo ao lado, há um tanque, quase seco, mas avistei alguns "rebu" na água, resolvi armar um molinete com sistema com chumbo no fundo e um anzol em catueiro: na primeira tentativa, com um lambari vivo inteiro de isca, houve uma "puxada" e não tive sucesso na fisgada, o lambari voltou mordido... Armei em seguida com um pedaço de lambari e voltei a lidar com os peixinhos, quando fui dar uma conferida no molinete, o vi caído no chão e, por sorte, enroscado numa forquilha, assim, calmamente ferrei e puxei, algo pesou na linha, mas não brigava, como a água estava turva, só consegui ver o que era, ao retirar da água: um PIAU, isso mesmo, pra coroar uma pescaria de improvisos, imprevistos. Pra ter sido melhor, faltou a cerveja.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Pescaria no Afluente do Rio Iraí

Afluente da Represa do Rio Iraí

Primeira semana de férias e, nada melhor pra fazer do pescar. Apesar de ter sido uma pescaria curta em relação ao tempo que fiquei no rio, foi muito produtiva e o que escutei, dos demais pescadores, me animou pra uma empreitada mais séria.

O local: trata-se de um afluente do rio Iraí, que deságua na represa, fica na divisa natural dos municipios de Quatro Barras e Piraquara, margeando o Contorno Leste, havendo uma ponte no local. O que chama a atenção, de primeira, é que a água está poluída, não a níveis insuportáveis, mas não me atreveria a consumir os peixes e, tambem a poluição da mata que fica às margens, grande parte deixada pelos "pescadores". Não é um local de risco, mas não indico uma pescaria noturna no local.

A pescaria: faz pouco tempo que passo pela região, mas, o fato de toda a vez que transito por ali, vejo pessoas pescando. Isso me despertou a curiosidade. Então, hoje, na companhia do meu sobrinho, Léo, fui conferir. Já na chegada, me desanimei um pouco, além de bastante gente, o rio estava bem baixo. Resolvemos bater do lado que não havia ninguem, o que rendeu algumas "beliscadas" e um belo lambari do rabo vermelho. Ao observar, embaixo da ponte, que passa por baixo da BR, vi vários peixes saltando, soltei a linha do meu molinete à deriva, mas fora as "puxadas" só consegui observar uns moleques tarrafeando do outro lado da ponte. Resolvi ir para o lado em que os demais pescadores estavam. Logo na chegada, observamos um senhor puxando um lambari. Animou, linha na água, demorou pouco e, puxei mais um bágua de um lambari do rabo vermelho, nisso passava um senhor, que ao ver as mamadas dos baitas, sentou-se ao nosso lado e, féla, forrou o
borná. O Léo, foi batizado por um belo lambari do rabo vermelho, maior que os que peguei. Mas, aí, outro camarada roubou a cena, enquanto os coroas ao nosso lado, fisgando um atrás do outro, era um absurdo que a cada peixe que eu pegava, eles pegavam mais de cinco, os acarás deram as caras, e uns bem "xinelões" e briguentos, envergavam as varinhas de fibra e brigavam bastante.

As historias: entre um peixe e outro, um senhor comentou que, dias atrás, após uma chuva, pegou cerca de 3 kg de lambari e só baguá, fato que segundo ele, é comum quando o rio nao está tão seco. Informou ainda que há bagres e mandis.

Aprendizado: os demais pescadores, usam ovos de formiga "carregadera" e segundo eles, é "batata" o sucesso na busca dos lambarizões.

A próxima visita neste local, farei cedo, pela manhã, e levarei mais opções de isca.