quarta-feira, 20 de maio de 2020

Relembrando mais uma daquelas pescarias sem peixe, mesmo assim, uma boa aventura!!!

Passamos por um período nunca visto antes, isolamento social e, atividades antes normais, agora são restritas, enfim, não precisamos tocar muito nisso. Vou trazer o relato de uma pescaria que, apesar de não ter sido produtiva, me provou e pude constatar como é importante aquela velha máxima de que estar minimamente preparado, pode te poupar de sofrimentos e frustrações que podem ser evitadas. Num belo sábado, 23 de novembro de 2019, fui para as cavas, ao lado do Parque das Águas em Pinhais, para passar uma tarde pescando. Tempo nublado, com possibilidade de chuva. Escolhi uma cava diferente das que já havia pescado, fui fazendo uma ceva e jogando as linhas. Já de início, percebi um erro: levei uma ceva (ração pra coelhos) flutuante... 🤦🏽‍♂‍. Mas tudo bem, segui tentando e me animei com algumas beliscadas. Eis que, o tempo foi fechando e comecei a sentir alguns pingos da inevitável chuva. Avaliei o local e percebi que havia cometido mais um erro, pois num dia que havia previsão de chuva, escolhi uma cava que não proporcionava nenhuma estrutura ou recursos pra providenciar um abrigo. Tomei a decisão de mudar de pesqueiro. Achei um local abrigado e, a partir das árvores do local, construí uma cobertura rápida, utilizando um pedaço de corda de varal e um pedaço de lona de 1 X 2 m. Simples e funcional, pois fiquei ali por cerca de 1 hora, de chuva boa, até um cochilo eu dei. A pescaria, foi fraca, um acará e um lambari... a água esfriou bruscamente. Mas foi ruim? Longe disso, toda pescaria é algo incrível, onde faço uma limpeza da mente, me conecto com a natureza e tiro lições valiosas. O que concluí é que, pra uma pescaria, por mais curta que seja, temos que sempre carregar uma mochila, contendo é claro: garrafinha d’água, capa de chuva (mesmo descartável), algum tipo de corda e um pedaço de lona. São itens que não ocupam tanto espaço ou que pesam. É isso, pescarias nem sempre tem muitos peixes, mas não passar apuros é algo que podemos fazer, com o mínimo de preparo.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Ponteira inteligente pra molinetes: o famoso dedo duro!!!

A busca pelas "bocudas", as famosas tilápias continua. Infelizmente, a temporada, de ir atrás das "nativas", está acabando e, com o frio, a captura de grandes exemplares se torna mais difícil. Enfim, mesmo em épocas mais frias, ter certo sucesso numa pescaria em pesqueiros ou, pesque e pagues, não é dificil de acontecer. Pelo que vi, um ítem que é muito usado e, me pareceu ter muita eficiência, é o "dedo duro", uma ponteira utilizada nas varas de molinete, onde qualquer ação do peixe, é denunciada, facilitando a captura de tilápias. Bom, em vídeos e na teoria, parece funcionar bem, agora é testar e trazer os resultados.

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Tilápias: uma espécie desafiadora!!!

Uma espécie que por muito tempo subestimei, pois só conhecia a mesma em pesque e pagues, achando ser um peixe fácil de pescar. Mas, após algumas pescarias, você aprende a respeitá-la como uma adversária digna. Quando nos referimos à tilápia, temos que entender alguns aspectos que fazem diferença na escolha da técnica e estratégia que iremos utilizar na pescaria. Por exemplo, em pesque e pague, na pesca por quilo, pode ser interessante usar da massa fornecida pelo estabelecimento. Já em locais onde haja a modalidade pague e pesque (sistema de cotas), pude perceber que massas compradas e combinadas (dois ou mais sabores) trazem bons resultados, sendo que usa-se dessas combinações para cevar. Em ambientes naturais (incluindo tanques abandonados), a opção por várias iscas naturais (milho verde, minhoca, massas, bicho da laranja) e uma boa ceva de milho e ração de coelho são essenciais para uma pescaria de sucesso. Mas, independente da modalidade e local, pescar tilápia não é uma tarefa simples e sim, requer um certo tempo de estudo (leituras, videos e conversas).

Revendo técnicas: usando a carne de frango como isca!!!

Já estou há algum tempo sem postar e, logo, sem fazer uma boa pescaria. A correria e compromissos tem ocupado meu tempo. O relato a seguir, é de uma pescaria que realizei num tanque de uma chacara, onde meu pai trabalhou. Sabia e pude comprovar visualmente, a existencia de grandes tilapias, mas nao fui preparado pra desafiar as mesmas, mas, como o lago estava com aspecto de abandonado, deduzi que haviam traíras no local. Peguei um pedaço de peito de frango, cortei em pequenos cubos, iaquei num conjunto ultra light, lancei proximo a uma vegetacao e me afastei, fiquei vigiando e, logo aquelas puxadas fortes denunciaram que tinha peixe na linha: de fato, uma traíra média. Repeti a estratégia e tornei a armar mais um pedaço de frango. Me afastei e, rapidinho outra dentuça se fisgou, dessa vez, deixei meu sobrinho tirar a danada. Valeu lembrar dessa isca e perceber o potencial pra buscar peixes como a traíra, em ambientes selvagens ou abandonados.