sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Peixes da Bacia do Rio Iguaçú


Os peixes da bacia do Rio Iguaçu

Alguns locais que já pesquei ou, ainda farei uma visita, fazem parte da bacia do Iguaçu. São rios como Palmital, Curralinho (afluente do Iraí), Canguiri e Timbu (desembocam no Iraí).
Pelos posteres das espécies criado pela Copel e extraído de um blog que sigo (rioiguacu.blogspot.com) e que compatilho aqui, pude constatar a variedade de espécies que podemos (sendo mais realista, poderíamos) encontrar nas nossas águas (região de Curitiba), com excessão do "Monjolo" ou "Surubim-do-Iguaçu", que é uma espécie que ocorre a partir do centro do Paraná até a foz. É impressionante, a quantidade de espécies de bagres e lambaris que poderiam ser encontrados, além dos acarás, jacundás e trairas. Vendo estas imagens, os assuntos preservação e respeito ao meio ambiente voltam à tona, trazendo a discussão sobre a falta de alternativas pesqueiras para os habitantes de Curitiba e região.
Pois bem, há uma conclusão lógica: hoje em dia, graças ao progresso, crescimento e ocupações habitacionais desenfreadas e desorganizadas, com uma política de coleta de lixo e esgoto no mínimo abaixo dos padrões, refletidos na alta poluição de rios que cortam nossa região e, na minha opnião, na maior parcela de culpa, está a ignorância da população (jogar lixo em locais errados, redes clandestinas de esgoto, desmatamento indiscriminado). Temos ainda, aqueles que se julgam pescadores, que depredam e matam sem qualquer respeito às medidas e períodos  de reprodução (piracema). Há uns 15 anos atrás, quando pescava nos afluentes do Palmital, não era raro a captura de mandis, saicangas, sendo ainda comum avistar Jacundás (Joanas) repousando na entrada de tocas, em remansos de água cristalina. Era comum durante todo o curso do córrego que cortava livremente o bairro em que moro (hoje, grande parte canalizado), ver vários cardumes de
"barrigudinhos" (garús), pegava-se cascudos e cascudinhos.
Mas a natureza luta e tenta não sucumbir sob todas as agressões que sofre, ainda hoje em dia, principalmente em épocas com chuvas de fim de tarde, é possível capturas alguns bagres e jundiás. Lambaris são observados quase o ano todo. Hoje, partico o pesque-solte 100%. Minha sujeira, recolho e levo pra casa para destinar ao lixo. Evito alterar o ambiente, sequer quebrar galhos. Falta interesse do poder público, em criar uma política ambiental coesa de incentivo à separação e coleta de resíduos, fiscalização junto a companhia de saneamento, controlando os efluentes despejados irregularmente por domicílios e estabelecimentos comerciais, nos córregos e rios. Vejo que uma simples implantação de uma parte da rede de coleta de esgoto no meu bairro, surtiu um alívio para o córrego que mencionei. Assim concluo que, começando pelos pequenos córregos, logo, os rios se recuperam e quem sabe, posamos voltar a desfrutar de ambientes limpos e
possamos realizar boas pescarias nos nossos próprios bairros? Cabe a cada um, por a mão na conciência e adotar pequenas práticas para que haja a melhora e recuperação de nosso rios.

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