terça-feira, 19 de outubro de 2010

Saicanga: Informações básicas.

Muito parecida com as cachorras, porém menor, também é bastante valente e agressiva. De porte médio, chega a atingir 20 cm de comprimento e 500 g de peso. Não são comuns os exemplares que ultrapassam essas medidas, mas, segundo a literatura, já foram encontrados exemplares acima dos 30 cm. Seu corpo é alongado e comprimido lateralmente coberto por pequenas escamas de bonita coloração prateada uniforme intensa e muito brilhosa. A nadadeira dorsal e anal estão localizadas na metade posterior do corpo. A caudal apresenta raios medianos prolongados formando um filamento que em alguns indivíduos pode ser avermelhada ou amarelada com uma mancha escura - pode haver ainda outra atrás do opérculo. O focinho é longo e a boca é grande e oblíqua com uma característica marcante: os dentes avantajados e afiados fora da mandíbula são usados para arrancar escamas e pedaços de outros peixes. Espécie carnívora muito agressiva principalmente nas primeiras horas do dia e ao entardecer, costuma se alimentar de pequenos peixes inteiros, insetos aquáticos e terrestres e, ocasionalmente, raízes de vegetais. Ataca sempre em cardumes e volta rapidamente para algum local que sirva de abrigo. Com nadadeiras peitorais grandes, que lhe dá muita agilidade, costuma ser um peixe bastante ativo (principalmente no verão) e um excelente nadador. Os indivíduos atingem a maturidade sexual com aproximadamente 15 cm de comprimento e a reprodução ocorre geralmente no verão, entre os meses de novembro a maio. Essa espécie costuma migrar grandes distâncias até encontrar uma planície alagada, resultante de enchentes, que utiliza para desovar. Habita diversas lagoas e represas d'água, poções e estirões próximos a paus, pedras, galhadas e pedreiras.
Dica para pescá-lo: a saicanga é um peixe de água doce que na maioria das vezes é visto em águas superficiais e abundantes em alimento. Com instinto caçador, ataca presas relativamente grandes que às vezes medem cerca da metade do tamanho do seu comprimento, aceita bem a minhoca, carne e peixes (pedaços ou inteiros no caso de lambaris).
*Fonte: Pesca& Companhia

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Equipamentos para uma pesca de barranco

Bom, pra uma a pescaria ser do jeito que eu gosto, alguns ítens são insdispensaveis para poder posar no pesqueiro e aproveitar muito e se divertir pra valer, o que eu não tenho ainda, já é prioridade para minhas próximas compras:
Barraca: Posar no carro é foda, então o jeito é achar um terreno plano, de preferência sem raízes e com grama, pra pelo menos ter onde esticar o seu esqueleto.

Facão: Pra cortar alguma lenha seca (nunca derrubar arvores) ou algum toco a fim de se fazer uma fogueira, tanto pra assar uma carninha, quanto para espantar algum bicho e se aquecer.

Lanternas: se locomover no breu ou trocar iscas no escuro não rola, então uma lanterna é excencial, as de leds são excelentes e clareiam bem.

Caixa de Isopor: Na ida, você leva uma carninha, bebidas e lógico, GELO, isso não pode faltar. Na volta, vc trás os peixes e algo que venha sobrar.

Lampião: Ideal para iluminar o ambiente onde se pretende pernoitar, auxilia na manipulação dos equipamentos, hj em dia, existem lampões elétricos, muito mais préticos que os à gás.
Claro que tudo que relatei, são baseados na minha opnião.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Derivado de Lambari?

Então, eu adoro pescar, não importa onde e nem quando. Sempre fui fã de explorar novos lugares a fim de encontrar peixes bons e quem sabe alguma surpresa. Certo dia, em uma pescaria num afluente do rio Palmital, estava capturando alguns lambaris. De repente, as ações típicas de lambaris, deram espaço à pequenas mamadas na isca. Eu puxava e nada de fisgar. Comecei a achar que se tratava de pequenos acarás ou tilapinhas. Numa outra tentativa, puxei um tinhoso, achei que era um lambari pequeno, mas ao observar o safado, percebi a diferença no corpo que era mais fino, presença de poucas escamas e o mais estranho: a boca era para baixo, como a de um cascudo. Agumas vezes que fui lá, pegava um ou outro exemplar, mas não sei de que peixe se trata. Não, também não se trata de um Garú (barrigudinho), mas como disse, o bom de uma pescaria, além de tudo, são as surpresas que você pode encontrar.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Traíra: Informações básicas.




Peixe de escamas; corpo cilindrico; boca grande; dentes caninos, bastante afiados; olhos grandes; e nadadeiras arredondadas, exceto a dorsal. A cor é marrom ou preta manchada de cinza. Chega a alcantar cerca de 60cm de comprimento total e 3kg. Predador voraz, solitario, que pode ser encontrado em aguas paradas, lagos, lagoas, brejos, matas inundadas, e em corregos e igarapes, geralmente entre as plantas aquaticas, onde fica a espreita de presas como peixes, sapos e insetos. É mais ativo durante a noite. Apesar do excesso de espinhas, sua carne é saborosíssima.
Dicas: Ao pescar com iscas naturais, use chumbo acima da isca e bata na agua. O barulho atrai as trafras e torna a pesca mais produtiva
Iscas: Iscas naturais: minhoca, peixes pequenos (lambaris) e miúdos de frango. As iscas artificiais como spinnerbaits, spinners, poppers e sapos de borracha tambem sao muito utilizadas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lambari: informações básicas.




Pequenos peixes de escama com coloração prateada com nadadeiras variando entre amarelo, vermelho e preto. Corpo alongado e um pouco comprimido. Podem chegar a casa dos 20 cm, coisa rara de se ver. Os maiores exemplares são os de cauda vermelha. Utilizo materiais leves, tanto varas de bambu quanto varas com molinete. As linhas podem ser de 2 a 6 lb.; e os anzóis do tipo mosquitinhos são os ideais.
Durante a pescaria, é preciso ficar muito atento, porque esses peixinhos são muito ligeiros e roubam a isca facilmente. São ativos o ano todo, com maior incidências em dias de calor. São também utilizados como iscas para peixes maiores, como a traíra e bagre. Saboroso, acompanhado de uma cerveja gelada.
São encontrados em praticamente qualquer local: sangas, rios, lagos, represas. Iscas: queijo, macarrão, insetos, minhocas, pedacinhos de peixe,bicho da laranja, massas, miçangas.

Bagre: Informações básicas.




Várias espécies compõe a família dos bagres, mas detalhes dão a diferença e a designação do nome de cada exemplar, em pesk e pag, há o Cat Fish (origem norte americana) e o bagre africano. São peixes que estão em atividade o ano todo, embora claro, tem épocas em que estão mais ativos. Torna-se mais fácil capturá-los à partir do anoitecer até o clarear do sol. Nas pescarias, uso varas com molinetes (sistemas com 2 anzóis e chumbo no chão), catueiros (linhas amarradas em galhadas com anzol (1) e chumbo no fundo e varas de mão (independente da metragem), linha 0,40 é muito boa pra este tipo de pesca. Durante o dia, é possível capturá-los, princpalmente após uma boa chuva e que a água fique barrenta, se for chuva de verão então, batata. A carne, na minha opnião, uma das mais saborosas.

Iscas: Minhoca, miúdos de frango, coração de boi, carne, lambari.

As imagens acima, em ordem decrescente: Mandi, Jundiá e Bagre.



Acará: informações básicas.



Peixe da família do Tucunaré e da Tilápia que pode atingir até 1 kg. Ele é muito pescado em rios, represas e lagos. A pescaria é feita com material bem leve, normalmente vara de mão, geralmente os maiores ficam próximos ao fundo, no momento da fisgada, se denuncia por pequenas "mamadas" na isca, um exemplar grande traz muita emoção na pescaria. Muito interessante por apresentar várias colorações, sendo os mais bonitos, aqueles que habitam águas mais escuras. De carne saborosa, mas com muitas espinhas.

Iscas para Acará

Minhoca , Massas, Bicho da Laranja , Mosca , Pão.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cadê meu peskêro?

Com o passar dos dias, tem ficado cada vez mais difícil se conseguir fazer uma boa pescaria. Todos os locais onde já pesquei, estão defazados defasados, batidos ou pior, sem condições para pescar. É lamentável que os félas não se importam com o dia de amanhã ou sequer com a possibilidade de seus filhos e netos não terem um lugar pra apreciar a natureza e curtir uma pescaria. Antigamente, lembro que em praticamente qualquer poça de água, córrego, valetinha, se conseguia capturar bagres, acarás, lambaris. Hoje, raramente se consegue uma beliscada. O que me indigna, são os esfomeados que, quando acham um lugar pra uma brincadeira, além de devastar, de forma predatória e imbecil, levam todos os peixes, sujam, não recolhem o lixo, desbarrancam, queimam. Ou quem mora, não se preocupa com a quantidade de dejetos lançados na agua. Os efeitos dessas ações, ficam mais perceptíveis em períodos de estiagem, que a água baixa e dá pra perceber no leito de rios o acúmulo de sujeira. Se cada um fizesse o mínimo, limpar o que sujou ou recolher o seu lixo, com certeza, teríamos um mundo melhor.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Opção pro inverno!!!


Bom, há dias venho tentando realizar uma boa pescaria, entretanto,
a região de Curitiba, tem apresentado muita variação no clima. O fim de
semana passado, o tempo estava bom, mas o frio castigou. Na falta de poder
ir a um bom local pra pernoitar pescando, na tarde de domingo, junto com
minha família, resolvemos ir a um pesk pag, chamado "Vida Mansa". Pra ser sincero, não sou fã de pesk
pag. Mas já que tá que vá: levei uma vara telescópica de 4 m e um molinete ultra light, preparados
para tilápias (mesmo com o frio e sabendo que não é epoca das danadas) e uma vara com molinete ação
média preparada para carpa, sem chuveirinho. Iscas ná água e, não esperei muito, peguei uma carpa
húngara. E as varas para tilápia, intactas. Bóra isca pra água e, mais alguns minutos, uma carpa
espelho fisgada, deixei meu irmão se divertir e puxar a safada. Ambas as carpas superaram a marca
de 1,200 kg. Aí, o sol se escondeu, a temperatura baixou e começou a ventar forte, troquei as iscas
para as tilápias e pouco tempo, a linha do molinete deu uns socos e pam, ferrei e briguei, com uma
tinhosa, forte pacas e a bichona tomava linha, depois de retirada da água, pesei a mesma que chegou a
marca de 1,800 kg. Um funcionário do local, disse que havia 15 dias que ninguem tirava uma
Tilápia da água com anzol. Os pesk pags, são boas opções pra dar uma pescadinha, mas a brincadeira
fica cara, hehehe. Volta logo calor!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Pescar lambari sem trampo...


Cara, há muitos anos, meu véio contou de uma forma de se pescar lambaris sem trabalho e de forma rápida: uma espécie de arapuca!!! Ela é feita com uma garrafa pet, onde vc inverte a boca da garrafa e faz uns furinhos no fundo, um peso para a garrafa afundar e uma cordinha pra puxar devolta. Dentro da garrafa, se coloca quirera ou fuba e lança ela na água, após afundar, deixe por uns minutos e recolha: é inacreditavel a quantidade de lambarizinhos que vem. Este é um método simples e rápido para quem precisa de lambaris em quantidade para usar de isca e não quer arriscar a perder tempo do modo tradicional (varinha de bambu). Fiz isso apenas uma vez, mas me perguntei: -Tá, e cadê a graça?... Na minha próxima pescaria talvez eu leve uma dessas, para usar os lambarizinhos para isca, até porque os bitelos não cabem na boca da garrafa...

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Essa eu pagava pra ver... Sai pra lá jacaré!!!




Ultimamente, não sei páro de dar ouvidos à certas coisas: sei que pescador, além de peixes, vive de façanhas e fantasias, hehehe. Até aí tudo bem, o problema foi quando eu ouvi a historia que um colega de uma amigo meu, em uma pescaria de cerca de 2 horas, retirou da água, cerca de 30 tilápias, sendo que as menores, estariam na casa dos 300 g. Porra, eu peguei 120 tilápias (com cerca de 10 cm) em 4 horas de pesca, mas o Capivari, em Sete Porteiras, era infestado dessas porrinhas. Se bem que, o lugar que ele alega ter conseguido pegar tantas tilápias, foi num local príbido para pesca. Das duas, uma: devido à proibição, as tilápias se reproduzirão tanto que, devido não ter predadores, estão esfomeadas. Ou se ele quer me enganar, me paga pelo menos 2 skol litrão que, eu prometo nunca mais duvidar.
Pior que tudo isso, é a vontade que estou de ir à este local, ouvi muitas histórias, sobre verdadeiros troféus de bagres de 2 kilos, carpas enormes, traíras gigantes e ótimos exemplares de tilápia. Vou dar uma passeada lá, como quem não quer nada, avaliar o risco de ser preso (fuja loco), quem sabe, na próxima postagem, não trago umas fotos.
Torço pelo fim de semana de sol, pois tô louco pra pescar!!!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Pequeno brinquedo, grande diversão!!!


Certo dia, de passagem pelo centro de Curitiba, ao olhar sem pretenção pra uma vitrine, algo me chamou a atenção: algo que parecia uma caneta que, após uma pequena manipulação, se tranformava numa vara de pesca de cerca de 1 m e o mais interessante, acompanhado por uma mini carretilha. No começo, achei que se tratava de um "suvenir", mas fiquei encasquetado, será que funcionaria?
Minha esposa perguntou o que eu queria de presente de natal e eu, mais que depressa, corri e comprei por R$35 pilas, a sorte, pois há alguns dias passei pela mesma loja e já não encontro o brinquedo. Dias depois, resolvi testar, fui a alguns afluentes do rio palmital e consegui capturar lambaris e vários bagrões (aqueles que relatei no último post). Noutra oportunidade, fui há uma chácara e capturei mais alguns lambaris e 2 traíras (pequenas). Em toda a pescaria que vou, ela está sempre com minhas tralhas...
*foto retirada do site "www.anzolsemfarpa.com.br":

terça-feira, 13 de julho de 2010

Sem hora , nem lugar...

Pescar pra mim, é uma atividade relaxante e divertida... há alguns anos venho praticando. Como o quesito $$$ sempre aperatva e nem sempre tive a chance de ir à grandes pesqueiros, a saída era sair caminhando e descobrir laguinhos, sangas e pequenos rios. Sempre achei e sempre pesquei algum... No último verão, em uma destas caminhadas, após uma chuva forte e rápida, resolvi ir à um destes riozinhos e a surpresa foi grata: em menos de 40 minutos, pesquei 8 "bagrões amarelos", todos superiores à 20 cm, o que hoje em dia é difícil de conseguir no Capivari. Breve, farei a divulgação de fotos destes locais e o que há de bom, tipos de peixes e novas aventuras... vou mostrar que nem só de pescarias em represas e rios fora do Paraná e uso de iscas artificiais podem garantir momentos de diversão.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A minha pescaria...

Neste espaço, irei contar as minhas experiências de pescaria.
A forma que realizo minha pescaria é simples: Combino com meus amigos, me dirijo a um pesqueiro, montamos acampamento e pescamos. Relatarei sobre os peixes que fisguei, aqueles que quero fisgar. Comentarei sobre locais que estive e locais que vou visitar. Tentarei atualizar ao máximo e usar este espaço pra passar a diversão que uma pescaria trás. Sou pescador de barranco, não uso isca articial, bebo cerveja, asso uma carninha, trago o meu lixo. Pescaria é comigo mesmo, seja numa sanga ou numa represa.