Iscas Naturais: Minhocas.
Com toda a certeza, esta isca é garantia de 100% de se fisgar um peixe. A única forma de não capturar um peixinho sequer, é se não houver peixe no local e, posso dizer sem titubear que, com a minhoca servindo de isca, capturei exemplares de quase todos os peixes que fisguei na vida, com excessão de um Piau:
Lambari, acará, bagre, mandi, jundiá, catfish, carpas, tilápia, traíra, saicanga, jacundá.
Para obter as minhocas, há a opção de comprar porções da mesma em casas de pesca ou nos próprios pesqueiros. Se o caso não for comprar e, caso não tenha um "minhocário", consegue-se retirá-la de locais em praticamente qualquer parte onde a terra não esteja batida, embaixo de estruturas (entulho em geral) ou onde haja certa quantidade de material orgânico em decomposição (vegetação).
Ao recolher a quantidade necessária, o interessante é acomodá-las num recepiente (balde, lata, pote, garrafa) e cobrí-las com terra e um pouco de matéria orgânica (folhas), na tampa, deve ser feito vários furinhos, de modo que o ar entre e, principalmente em dias quentes e secos, umidificar a terra para que as mesmas não "esturriquem".
Para iscar a minhoca, o que vai variar é o tamanho do anzol, onde nos menores usa-se pequenos pedaços (compatível com o tamanho do anzol) e nos maiores, podendo ser usadas minhocas inteiras e, também, a técnica utilizada, como no caso para tilápias (ver post "Tilápia na minhoca"), onde isca-se três minhocas por vez.
Há ainda, espécies de minhoca, como a "califórnia", "puladeira", "brava" e "minhocoçu", esta última, o maior de todas. De todas estas, prefiro a puladeira, pois ao ser iscadas, ela se mexe bastante no anzol e aguenta muito tempo viva, após estar dentro da água.
Em breve, novas informações e opções de iscas naturais.
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