domingo, 29 de abril de 2018

Lambaris e bagres no Rio Tumiri em 28/04/2018: a falha que deu certo!!!

Era pra ser uma missão bem sucedida: encontrar o Rio Palmital, buscando um caminho novo! Bem, o fracasso faz parte do jogo. Apanhei minha mochila, umas minhocas, minha varinha “xing ling”, algumas provisões e parti rumo ao desconhecido... após alguns metros percorridos, dei “cos burro n’água”!!! Não consegui encontrar um caminho que me levasse ao meu arrojado pesqueiro novo. Pensei: volto pra casa ou vou tentar algo nos velhos pontos manjados no Rio Tumiri? Bom, tava na metade do caminho, resolvi tentar. Ia na verdade dar uma margeada no Palmital, mas logo cheguei na ponte, começou uma chuva leve, me abriguei sob a ponte e, pra não perder tempo, arrisquei e fisguei dois lambaris. Passou a chuva e segui, já em direção ao Tumiri e tentei alguns pontos pouco explorados... no primeiro, que depois tornou a ser o último, perdi algumas ações. Desci o rio e fui explorando alguns pontos e no fim, consegui apenas um lambari. Retornei ao primeiro ponto e armei a varinha próximo à beira, pra poder apreciar uma cerveja e “pitar”, quando percebo a bóia “andar”: ferrei e senti o peso, seguido do rebojo na flor da água e o bicho escapa!!! Opa, bicho bom (pensei)... larguei a isca no mesmo ponto, esperei um pouco e... PAAAAMMMMMM!!! Um bagre bom apareceu. Já fazia um bom tempo que não fisgava um bagre. Em seguida, mesmo já com pouquíssima luz, tentei mais uma vez e consegui um bagrinho menor, que engoliu o anzol, mas liberei o bichinho sem prejudicar e dei por fim à jornada. Não atingi o objetivo inicial mas, consegui uma pescaria interessante, sofri com os pernilongos, mas passar algum tempo na natureza não tem preço. Esse local onde pesco, merece uma pescaria de maior duração, pois tem inúmeras espécies de peixe e diversos pontos a serem explorados, faz mais de seis anos que planejo uma jornada no local, em breve cumpro!!!

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Uma rápida aventura no Rio Tumiri em 21/04/2018: meia dúzia de lambaris com muita diversão!!!

No feriado, não deu pra fazer uma pescaria excelente, mas nem por isso fiquei parado. Na companhia do meu grande amigo, Marcos Paulo, fomos ao rio Tumiri, no intuito de dar uma caminhada e quem sabe, capturar algum peixe. Levei meu porta varas e utilizamos uma vara lisa de 3 metros e outra de 2,5m. Algumas minhocas como isca. Algumas latas de cerveja pra refrescar, pois estava um clima agradável. Último dia da lua nova, rio com água baixa e razoavelmente clara. Exploramos uns tres pontos, e tivemos algumas ações e beliscadas. Num resumo, foram pegos 6 lambarizinhos, dois deles de tamanho razoável. Por ser uma aventura curta, na companhia de um amigão, fica na memória. Muitos pernilongos nos incomodaram. No último ponto de pesca, tivemos que improvisar pra atravessar o rio, até aí tudo bem. Resolvemos fazer uma fogueira sem motivo, claro que com toda a precaução e cuidado pra não causar algum acidente, quando nos demos conta, escureceu de vez! Tivemos um pouco de trabalho pra encontrar a trilha e o ponto de travessia, as lanternas nos celulares quebraram um galho e tanto. A pescaria, seja curta ou longa, com poucos ou muitos peixes, é sempre divertida, mas quando temos a companhia de um amigo, tudo fica melhor ainda.

sábado, 21 de abril de 2018

O ingrediente coringa pra uma ceva!!!

Tenho pescado pouco, mas nem por isso deixei de buscar o aprendizado, principalmente quando se trata de ceva. Uma boa ceva pode ser determinante para o sucesso de uma boa pescaria. E por causa dos videos e artigos que vi e li, percebi que um ingrediente pode fazer toda a diferença: a farinha de rosca!!! Além do atrativo por si só (feita de pão), ela entra como liga no preparo da ceva. Para ter uma idéia, meio quilo dessa farinha, pode ser misturada com um quilo de quiréra grossa, onde você molha um pouco, amassa e faz algumas bolotas e joga nos lugares onde você irá por as iscas. Cara, sem brincadeira, na minha última pescaria, os acarás e tilápias estavam com a pança estourando de tanto comer essa ceva. É um ítem que não faltará na minha tralha!!!

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Uma excelente pescaria de acarás e tilápias selvagens nas cavas em Pinhais!!!

Um dia nublado, garoa a todo momento. Escolhi voltar mais uma vez às cavas em Pinhais, ao lado do Parque das Águas. Caminhei por uns 500 metros pela estrada Ecologica em busca de algum ponto. Ao achar um ponto que seria ideal, percebi que tinha pescadores e continuei minha busca e encontrei um ponto que me gerou dúvidas se seria o ideal, pois aparentemente não tinha indícios de pescaria recente. Olhei a beira da água e percebi que era um poço profundo. Me instalei, levei uma quantidade razoável de equipamentos: minha mochila da Marine Sports, qual substituí a cadeira por uma banqueta, nela trouxe uma corda de varal, água, alimento, ferramenta multi-funções e um saco de lixo. Levei meu porta-varas com três varas telescópicas, sendo uma preparada pra tilápias, e um conjunto ultralight, meu Jimny da Marine Sports. Como iscas, minhoca (essa nunca mais vai faltar nas minhas pescarias), bicho da laranja e milho verde. A ceva, desta vez eu simplifiquei: misturei quirera e farinha de rosca, molhei com um pouco de água do local e fiz algumas bolotas e joguei nos locais onde ia lançar as iscas. De fato, fui bem despretensioso pois o dia não parecia dos melhores e era o último dia de lua minguante (boa pra pesca). Acertei a mão!!! Equipamentos, iscas e ceva renderam a MELHOR PESCARIA DE TILÁPIAS NATIVAS!!! Finalmente, depois de estudar técnicas, dicas e algumas tentativas frustradas, fui surpreendido por uma pescaria fantástica. Fora as tilápias, o destaque foram os belíssimos e grandes acarás que capturei, sendo o maior peixe dia, um chinélão. A pescaria começou com um acará grande no bichinho. A varinha que mais trabalhou, foi uma “xing ling” de 2,7 metros que já possuo mais de 9 anos e nela, capturei a minha primeira tilápia de palmo, tambem no bichinho. A “tilapera” passou a maior parte do tempo, iscada com milho, várias ações e eu perdia, pois ainda não me acostumei a pescar sem flutuador. A garoa ia e voltava, num certo ponto virou chuva e, aprontei uma cobertura improvisada com corda de varal e o saco de lixo, vesti a capa de chuva e fiquei confortável, abrigado e seco, assim como meus equipamentos. A varinha véia ia me enchendo de alegria e tirei mais algumas tilápias de palmo e algumas pequenas. De repente, olhei a linha da tilapera e percebi a carregada, fisguei e consegui uma excelente tilápia no milho. A tilapera voltou a funcionar com bichinho e rendeu mais uma bocuda. Não tive ações no molinete. Outro fato interessante, foi a minhoca que quase não rendeu, porém, foi com ela que capturei o troféu do dia. Mais um fato, os lambaris pouco apareceram, fisguei quatro, mas de tamanho impressionante, sendo que um foi pego pelo rabo. Como optei pelo uso de anzóis pequenos, a taxa de capturas foi grande, mas, por três vezes meu coração acelerou: na primeira, fisquei e senti o peso, o peixe escapou e quando fui conferir, o anzol quebrou. Na segunda, com a varinha, o peixe fisgou e a briga terminou com o anzol pulando numa estilingada. A terceira,, mais uma vez após a fisgada, a briga e a fuga, conferi o anzol e o mesmo abriu. Pelo tipo da puxada, creio que se tratava de grandes tilápias, mas provavelmente só vou poder comprovar na próxima temporada de tilápias, já que esta praticamente acabou. Fui na simplicidade,, quase que desacreditado, mas o mínimo de conhecimento e um pouco de preparo, além do ponto e o dia, posso afirmar que consegui uma pescaria perfeita. Momentos na natureza, um pouco de conforto e uma cerveja gelada, que o sabor se destaca em momentos assim, faz cada minuto valer a pena.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Enfim, a tão esperada pescaria noturna, em 30/03/2018!!!

Pescar à noite. Há muito tempo, eu e meu amigo Marcos Paulo estávamos ensaiando umaa pescaria noturna e a chance apareceu e foi efetivada em 30/03/2018, feriado Santo. O local, ótima escolha, o tanque da chacara da sogra dele. Após preparar tudo o que precisaríamos pra passar bem, nos deslocamos e demos início à logística até a beira do lago. Montamos uma cobertura e tambem uma barraca. Cevamos e começamos a pescar efetivamente após as 16 horas. A chuva deu trégua e o tempo ficou relativamente limpo. Porém, pouquíssimas ações e poucas capturas. E quando tinha uma ação mais contundente, perdia a chance. Enfim, anoiteceu e preparamos lanternas e duas fogueiras, que clima de acampamento que há tempos não sentia. Durante a noite, Marcos Paulo capturou duas ótimas traíras. Eu, infelizmente, consegui alguns acarás. O fato mais interessante, foi uma captura de uma rã, que abatemos e assamos, saboreando-a em seguida, que delícia. Lua alta, clara e nada de peixes. Enfim, nos recolhemos pra barraca e 5 e meia da manhã, levantamos e fomos conferir as linhas e nada, nem beliscou. Desmontamos o acampamento e partimos embora. Pode ser que, em relação a quantidade de peixes, foi fraca, mas a pescaria em si, em especial a pesca noturna, é muito emocionante, muitas lembranças ficam guardadas na cabeça: a amizade que fortalece, a cerveja que fica mais saborosa, os alimentos que ganham sabores, a fumaça, enfim, uma aventura e tanto. É um relato que fica devendo em relação a técnicas e dicas, mas sobra em emoção e que em breve repetirei.