Lambaris "Saltadores"!!!

A última pescaria, dia 30/12/2012, além de encerrar o ano, foi marcada mão por ser tão produtiva quanto as anteriores reallizadas no afluente do Palmital, em Colombo, Paraná, mas pelo show que os lambaris proporcionaram. Dessa vez, fiz uma pescaria matinal, motivado pela chuva que caiu na noite anterior, visando os bagres.

O rio estava acima do nível e com a água turva, ainda bem que a correnteza não estava tão forte. Varas de 2,30 m com linha 0,25 e anzol keiryu 3 e minhoca: isca na água e uns instantes e, "pammmmm" o primeiro lambarizão fisgado, numa parte da rio em que a correnteza estava fraca, o que fez que "animal" desse alguns saltos, muito legal de se ver. No caso, como a ação dos lambaris estava na corrente, tive "feeling" e deixei a isca na meia água. Com outra vara, fiz uma pescaria de espera, deixando armada a mesma num remanso, com a isca bem no fundo e, diferente das últimas pescarias, os bagres levaram a melhor, mordiam e carregavam a isca numa disparada para o meio de estruturas e raizes e escapavam, fato que se repetiu durante toda a pescaria, onde consegui capturar e fotografar um belo jundiá.

Dei mais atenção à pescaria dos valentes lambaris "saltadore", fisgando vários e graúdos. A cada fisgada, vários saltos e, após a fotografia, água.

Logo que o sol estava despontando, olhei próximo de onde estava e, na flor dá água, próximo a uma folhagem, estava uma traíra tomando sol, mas ao tentar jogar a isca próximo, ela foi para o fundo, numa disparada.

Por aqui, deixo os votos de um feliz e piscoso ano de 2013 a todos e um abraço para os amigos leitores. Eu, particularmente, espero que este ano que vai começar, possa realizar várias pescarias pra postar aki.

Dicas para a pescaria de lambaris!!!

Equipamento para pesca do Lambari

Essa postagem, é direcionada para os amantes e iniciantes, para a pescaria do lambari. Obviamente que, outros peixes podem entrar e, por se tratar de um equipamento ultra leve, torna a pescaria muito emocionante.

Varas: recomendo as mais finas, de fibra, mas podendo ser uma vara de bambu. A medida das mesmas podem ir de 1,8 á 5 metros, mas as que utilizo são de 2,1 a 2,3 m.

Linhas: as mais indicadas e que proporcionam excelentes brigas são as de nylon com diametro até 0,25 mm. Eu uso a Dourado Premium 0,25 mm e a Maruri Daiyama Max Force 0,21 mm. Recomendo que o tamanho da linha a ser usada na vara, seja de 20 a 40 cm maior que a mesma, por exemplo, numa vara de 2,10 m se use 2,30 m de linha. O chicote pode ser da mesma expessura da linha principal.

Anzóis: quanto menor for, maior as chances de captura. Eu uso e recomendo dois modelos: o Mustad Crystal Ring Gold Número 14 e Pinnacle Keiryu Ring Carbon número 3, este último, meu preferido. No caso de o pesqueiro haver muitos lambaris miúdos, é bom usar o famoso mosquitinho nº 2.

Chumbos: o modelo arroz ou ervilha de 2 g são excelentes.

Bóias e flutuadores: pode-se utilizar penas ou bóias de isopor pequenas e que suportem o peso do chumbo e isca.

Sistema ou chicote: para montar seu equipamento, após amarrar a linha na vara, passe a mesma pelo flutuador, travando ele com o canudo ou borracha. Em seguida, passe pelo orifício do chumbo, para logo em seguida fazer um nó na linha, de modo que o chumbo não encoste no anzol. Finalmente fixe o anzol.

Iscas: a mais produtiva e que dá menos trabalho, tanto na hora de passar o anzol quanto na quantidade de trocas, é a minhoca, devido ao tamanho dos anzóis, é bom que sejam utilizadas as mais finas, cortando-a em pedaços pequenos, proporcionáis ao tamanho do anzol. Há outras opções: massas prontas disponíveis em lojas de pesca ou caseiras (faço uma com trigo e água), macarrãozinho, sagú, ovos de minhoca.

Ceva: quirera é ideal, de forma que joga-se quantidades logo à frente da ponta da vara se for em lagos e nos rios, corredeira acima.

Local: o lambari está presente em quase todos o ambientes aquático (água doce). A pescaria destes pequenos valentes, é feita principalmente em represas e lagoas. Eu particularmente, prefiro os pequenos rios, pois geralmente, os lambaris são mais robustos. Independente do local escolhido, o que vale é notar a profundidade do local e regular a altura da isca, atráves da altura bóia.

O ponto principal, é treinar o "timing" para a fisgada, pois os lambaris são muito astutos e vorazes.

Pescaria de bagres e jundiás...

Pescando bagres e jundiás!!!

Sou um pescador que não miro uma espécie em especial, mas sou fã dos bagres, ah um bagre me faz subir a adrenalina fora de série...

O que é preciso saber pra saber se as chances de captura deste peixe valente são boas? Bom, o melhor periodo para fisgar um bagre, vai do pôr do sol ao amanhecer, em dias normais. Mas, principalmente no verão, após uma chuva rápida é se dirigir à um rio ou córrego mais próximo, no meu caso, um afluente do rio palmital, à cerca de 500 metros após a entrada do bairro São Dimas, em Colombo, PR.

A isca coom 99% de chances de sucesso é a minhoca, mas miúdos e peito de frango são bem vindos. O equipamento varia de acordo com a extensão do rio, podendo ser molinetes ou varas de fibra, no meu caso, escolhi duas varas de fibra de 2,10 m e 1,90 m equipadas com linha 0,25 e anzóis mustad gold 14 e Pinnacle Keiryu 3 Carbon, sistema bóia- chumbo- anzol, onde o mustad, desta vez se sobressaiu, sendo que a desvantagem, foi o fato de que os peixes engiliram o anzol.
As capturas foram de acordo com o esperado, mas os destaques foram, um bagre amarelo e um jundiá, ambos superiores a 30 cm. Resumindo, pra quem é louco por bagre, esta foi uma escelente pescaria.

Organizadores!!!

Organizadores...

Para aproveitar a pausa entre uma pescaria e outra, vou abordar assuntos relacionados à pesca. Claro, que além das dicas, será meu ponto de vista.

Um item muito importante, é a caixa de pesca, mas além dela, acho interessante guardar os ítens menores (anzol, chumbos, bóias, giradores) em caixas menores, pois além de evitar a mistura destes, facilita muito na hora da montagem e transporte.

Um objeto muito interessante, é aquele potinho que vem nos "ovos com surpresa" (doce pra crianca), que muitas vezes vai parar no lixo, utilizo ele para guardar os anzóis pequenos (pra lambari), chumbos pequenos, snaps, giradores.

Pescarias no verão!!!

Pescarias de verão...

Com a chegada do verão, que está batendo na porta, a região de Curitiba, tem a ocorrencias das chuvas de verão: calor, chuvas rapidas e, aproveitando o fato de escurecer mais tarde. O esquema é aproveitar a oportunidade e correr até o riozinho mais proximo e dar uma pescadinha.

Ontem, não foi diferente: equipado com apenas uma vara leve e anzol pequeno, com meia duzia de minhocas, foi ao riozinho. No inicio, os peixes estavam ariscos, mais logo as açoes aumentaram. O primeiro peixe foi um belo lambari. Mais alguns lambaris foram capturados e, sem surpresa pra mim, todos com excelente tamanho, próximo aos 15 cm. Tão logo começou a escurecer, os bagres deram as caras, onde capiturei 2 bagres e 1 jundiá.

A pescaria durou cerca de 1 hora, mas, mais uma vez, a quantidade de peixes fez valer a pena.

Pescar Tilápias com minhoca!!!

Técnica: Tilápia na minhoca!!!

Pescar tilápias grandes, especialmente a nilótica, nem sempre é uma tarefa fácil ou até mesmo algo comum. Primeiro, que além de manhosa, arredia, é necessário paciência.
Esta técnica foi publicada no site da revista Pesca&Companhia (revistapescaecompanhia.uol.com.br), portanto, como um dos propósitos deste blog é difundir o conhecimento, vai um resumão da técnica:

O local, qual se deve escolher, são as grotas que possuam barrancos com pouca declive, cujo fundo seja de argila branca, onde a profundidade seja de até 1,30 metros. Indica-se que, pra este tipo de pescaria, que se utilize uma embarcação apoitada pela proa e popa, a fim de evitar que se mova com a ação do vento, a uma distancia de cerca de 30 metros. Ah, mas eu não tenho barco!!! Em alguns pesqueiros da Represa Capivari- Cachoeira, alugam e até emprestam uns "botes".

Equipamento: devido ao arremesso ser relativamente longo, utilize varas de 2 a 2,5 m, ação média. Molinetes com linha 0,30 mm ou 0,35 mm. Bóia de arremesso de 10 a 20 gramas e anzóis (com 2 farpas na haste) numero 1 ou 2. O chicote no esquema "bóia/ anzol", de ser feito com linha 0,40 mm, com tamanho de 50 cm a 1 m.

Iscas: agora o mais importante, as iscas, deve-se utilizar apenas das minhocas "puladeira" ou "brava", já que o movimento delas na água, será o diferencial para o sucesso. Iscar três minhocas de cada vez (conforme a foto, retirada do site pesca&companhia), de modo que esconda a ponta do anzol, lançar e aguardar a bóia "andar" pela água e ferrar uma grande bocuda.