segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Pescaria de Jundias no afluente do Palmital (Colombo)!!!

Pois bem, fim de tarde em o1/o2/2015, após uma chuva rápida mas de pouco volume, me mandei pro afluente do Palmital, com algumas minhocas e minhas varinhas lisas pra tentar a sorte e sentir a natureza. Fui preparado pra uma pescaria (ou tentativa) rápida. O termômetro, pra saber se as chances serão boas, é o cheiro de poluição: se uns 50m antes de chegar ao riozinho você sentir o "odor" forte, possivelmente a pesca será frustrante, caso contrário, as chances são boas. Pra minha tristeza, senti o cheiro e quase voltei, mas sabe como é: Pescador é teimoso e eu tinha que confirmar o esperado. O ponto que pesco, tem a confluência de dois córregos: o que passa pelo meu bairro e possui na sua grande parte, coleta de esgoto, chegando a água cristalina e o outro, vem do bairro São Dimas que não possui saneamento e chega imundo. Cheguei, bebi minha latinha e pude ver lambaris na parte cristalina e "borbulhos" na parte suja, deduzi que poderia ser algum peixe. Pra não perder a viagem, isquei uma minhoca e tive várias ações, mas sem confirmação de fisgada na parte limpa, provavelmente lambaris, que deveriam ser de bom porte. Antes de tirar o time de campo, resolvi testar na água suja: bóia sendo carregada sentido raízes e PAAAAAAM: pesou, brigou e perdi, com certeza um bagre. Troquei a isca e nova tentativa, agora sim, PAAAAAAM: um jundiá pequeno, mas valente e brigador. Foto, liberado em plenas condições e solto pra crescer. Me animei, mas dado a quantidade pequena de iscas, tinha que ter precisão nas fisgadas, mas os bigodudos levavam a melhor, perdi várias fisgadas. De repente, mais um, de maior porte fisgado e mais briguento, num material proporcional e bem equilibrado, torna a experiência arrepiante: Foto, libera do anzol e água. Pra finalizar, isquei a última minhoca e, já na caída, o serelepe carrega a bóia e perco a fisgada. Insisti e fui compensado por mais Jundiá, do mesmo porte que o primeiro, assim como o mesmo, briguento. Repete o ritual: Foto, libera e água. Parti pra casa, revigorado pra encarar mais uma abençoada semana de trabalho. Uma das maneiras de sentir a presença de Deus, pra mim, é estar pescando, em total contato com a natureza. Aprendi uma lição nesta pescaria: que mesmo que a condição pareça não ser a mais promissora, só tentando que se consegue o objetivo. Como diz o ilustre "Juninho": "Só pega peixe quem pesca!!!". Outro fator notável, como a natureza e os peixes são valentes, mesmo com um cenário deplorável e a falta de cuidado com as águas, eles resistem e sobrevivem, daí a melhor justificativa de se praticar o pesque e solte.

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