quarta-feira, 7 de agosto de 2013

História no Capivari (1)

Estava pensando, a fim de decidir o local da minha próxima pescaria e, um dos pontos que está na minha preferencia, é a Represa do Capivari. Pretendo conhecer o "Tio Toni/ Dircinha", a "Pousada Capivari" e um recanto próximo ao posto Represa (km 41).
Algumas histórias e lembranças das pescarias que fiz nesta represa. Conheci a represa em 1997, acredito que meados de fevereiro daquele ano, pois era calor. Na sexta-feira (véspera) em que chovia e fazia frio, junto com mais dois amigos, "catamos" uma lata de 3 litros de minhoca e cortamos várias taquaras, as quais dividimos em partes iguais com cerca de 1 metro, que serviriam para montar os catueiros. Em 6 pessoas, partimos cedo, no sábado, bem quente e ensolarado, em direção à Ponte (a que possui o parque com rampa publica). Lá chegando, nos instalamos, o sol e o vento não nos favorecia e pra ajudar, os Jetskyis "zanzando" e provocando muita marola. Sábio, o "Miltão" disse pra irmos para outro local. Chegamos numa chácara, não lembro bem o local e o nome exatos, que cobravam 5 reais de entrada na época. O local proporcionou certa segurança (propriedade particular) e pernoitamos. O "Miltão" e seu irmão Sérgião (in memorian) pescaram
bagres, carpas e muitos acarás (daqueles "xinélão"). A piazada (eu estava neste meio) se concentravam nos pequenos lambaris e tilápinhas, volta e meia entrava um peixe maior, além de armar e revistar os catueiros (prática que deixei de lado). Que época: muito peixe, acampamento, fogueira e aquele clima de amizade. Voltamos várias vezes lá e, depois dos caminhos que cada um seguiu, isso não se repete mais há uns bons 10 anos. Hoje, me pergunto: por que não consigo juntar amigos para viver bons momentos como este? Mas o que me consola, é que a pescaria é algo que nunca abandonarei e, mesmo só, aproveito.
Naquela época, faltava consiencia, pois matava-se muitos peixes, utilizavamos catueiros (uns conhecem como anzol de galho). Hoje, tenho a pesca como lazer e esporte, como peixe, mas não levo quantidade exagerada (peixe pra familiares, amigos, vizinhos). As fotos que tiro falam por si só e garanto a continuidade do meu hobby. Que todos tenham a chance de acordar e entender a necessidade de deixar práticas ignorantes e prezem pelas nossas águas.

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