terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Lambaris-Bocudos do Palmital em 20/12/2015!!!

Final de tarde de domingo, 20/12/2015: diferente do fim de semana passado, muita chuva que, acabou adiando mais uma vez, a pescaria com meu amigo. Saí de casa, no velho estilo de sempre: bermuda, camiseta, chinelos e minha mochila, desta feita, com guarda-chuva. Estava uma garoa fina, mas já chegando no riozinho (afluente do Palmital), a chuva apertou, o que no início amenizou, foi ter ficado embaixo das árvores, mas conforme aumentava a chuva, logo não pude utilizar este recurso como abrigo, portanto, guarda-chuva protegendo a mochila e vesti uma capa de emergência (custou R$2,00 quando comprei). Pronto, agora era só iscar (isca utilizada: minhoca) e esperar os bagres, pois a água estava turva, um pouco acima do nível e pouca correnteza. Desta vez, levei apenas uma varinha 2,5 metros, linha 0,21mm, bóinha compativel com um chumbo arroz e anzol Keiryu Ring 3 (meu preferido), mesmo tendo como alvo os bagres, optei em iniciar com um anzol pequeno, pois as surpresas aparecem. A desvantagem de se pescar com apenas um equipamento, ou levar apenas um, senti por duas vezes, uma embolando a linha e outra enroscando nos galhos, tendo que refazer a linhada. A pescaria: como de praxe, durou 1 hora e alguns minutos. Logo na caída, uma ação vigorosa, mas sem sucesso. Mas não demorou muito, apesar de manhosos e contrariando a espectativa, para os Lambaris-Bocudos do Palmital aparecerem. A medida que o tempo passava, iam saindo, sempre de tamanho padrão (quem conhece lambari, sabe que a casa de 12 cm, não é fácil de ser batido pelos valentes peixinhos), muito brigadores, fazendo sentir a sua força na varinha leve, espetacular, mas nada de bagres. Levei um banquinho, pois imaginava uma pesca de espera, mas que nada, raramente sentei, pela quantidade de ações, claro, a maioria sem sucesso. Saíram alguns "bocudinhos", o que me animou, pois signfica que eles estão sobrevivendo e procriando. Ao sentir que as ações diminuíram, resolvi por a isca encostada ao fundo e armar num cantinho, despretencioso, enquanto guardava as coisas e recolhia um pouco de lixo, até que, vi a bóia se movimentar e lentamente afundar, puxei e... PAAAAAM, o objetivo foi alcançado: um jundiá de tamanho médio, bonito e valente, em que se usando um material equilibrado, valoriza demais a briga. Lembrando que, como estamos na piracema acaba sendo importante ressaltar, mas independente da época sempre faço, com todos os peixes capturados, manuseio eles com cuidado, fotografo rapidamente e os devolvo para a água, pra dar continuidade ao seu ciclo.

2 comentários:

  1. Muito bom, me deu saudade de pescar estes pequeninos valentes. As vezes penso que os lambaris são pequenos para ser possível pescar. Caso contrario não tinha como tira-los da água.

    Parabéns pela atitude, somente verdadeiros pescadores praticam o "pesque e solte".

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    1. Opa, obrigado pela visita!!! A pesca de lambari, é uma arte... a preservação é palavra de ordem pra perpetuar nossos peixes. Abraço.

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