terça-feira, 29 de setembro de 2015

Pescaria em 26/09/2015: Rio Palmital&Afluente, poucos peixes, com grande surpresa!!!

Boa noite. Anteriormente, postei o vídeo da pescaria, mas como a mesma ocorreu no fim do dia e, a luminosidade não achou, vou narrar o que aconteceu nesta EXCELENTE pescaria. Bom, todo mês de setembro, especialmente no fim deste mês, costumo realizar grande pescarias no afluente do Palmital, principalmente no fim do inverno. Desta vez, foi um pouco diferente, pois a pescaria foi no primeiro fim de semana da primavera. Devido ao fenômeno climático "El Niño", a previsão para os próximos meses, até o fim do ano, é de chuva acima do normal, portanto, as pescarias de fim de tarde deverão ser comuns, em especial, atrás dos bagres. No fim da tarde deste sábado, após a chuva dar uma boa trégua, rumei para o afluente que sempre pesco. Como sempre, com minha mochila, varinhas lisas, sistema bóia-chumbo-anzol e minhoca, lancei a isca na água, que estava com um cenário diferente, a porção que vem do meu bairro, estava clara e a parte que vem do São Dimas, bem turva, barrenta mesmo. Tive três ações e capturei dois belos Jundiá, sendo que o primeiro, um monstro com cerca de 30 CM, digo monstro com relação ao tamanho do córrego, que é muito pequeno. Como a pescaria parecia que não ia dar em mais nada, fui para o Rio Palmital, onde capturei na caída, um belíssimo lambari (bocudo) e alguns lambarizinho, de uma espécie diferente (com a boca voltada pra baixo, tipo a da tainha), bem pequenos e esguios, parecendo o "canivete". Umas pancadas no molinete que estava armado, mas sem sucesso. Decidi retornar a uma ponte, onde fiquei embaixo da mesma, podendo observar que a água estava bem turva, nível acima do normal e com correnteza bem tranquila, devido ao poço que formara. Tão logo lancei a isca, a bóia começou a se movimentar e fisguei: "VEEEEENHAAAA!!!...". Ao ver o peixe saindo da água, no primeiro momento, achei que estava capturando um Jacundá, mas notei que ele era mais esguio: uma espécie de bagre que, depois de algumas pesquisas, constatei se tratar do tal Cambeva (fica aberto, caso alguem conheça, informar o nome correto). O peixe é pequeno de 12 a 15 cm, cabeça pequena, pequenos barbilhões, um desenho rajado ao logo do corpo, parece que há ferrões próximos às guelras, liso e não pára quieto, o que dificultou uma posição para uma foto bem nítida. Houve tempo de capturar um bom lambari-rabo-vermelho que riscou a água. Como escureceu, e um destes cambevas engoliu o anzol, dei por encerrada a aventura. A conclusão que tirei: definitivamente, a melhor pescaria realizada no local, não pela quantidade de peixes, mas sim pelo fato de fisgar quatro espécies diferente (jundiá, duas de lambari e cambeva), pois capturei uma espécie que nunca vi e sequer imagina ocorrer nesta região. Levou a crer que a natureza tem chances, basta que possamos dar a ela, uma folga pra que se realize o trabalho e esperar que novas surpresas como o Cambeva, voltem a ser comuns. Caminhei de volta pra minha casa, super empolgado e imaginando: como esta bacia do Iguaçu é rica!!! Quantas espécies de peixes podem ser encontradas ao longo do Palmital, Atuba e Iraí, Canguiri, Timbú, Curralinho, Miringuava, Pequeno, Ferraria e seus inúmeros córregos. Pela minha região, capturei Lambaris (várias espécies), Acarás, Bagres, Jundiás, Guascas, Caborjas, Saicangas, Traíras e agora o Cambeva, fora a tilápia, carpa. Espero que a próxima, possa ser repleta de peixes e surpresas boas.

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