Blog para os pescadores amantes da natureza. Um espaço para compartilhar dicas, técnicas, informações, mentiras. Todos tem liberdade de opnar e participar. Qualquer dúvida, podem me contatar pelo e-mail (edinaldopeska@gmail.com). Vamu Peská?
quinta-feira, 7 de junho de 2018
Pescaria de Bagres na chuva, no Rio Palmital
Sábado, 02/06/2018: chuva a todo o momento. Tinha planos de caminhar no mato, pra coletar fatwood. Mas, bastante chuva significa boas chances de pescar bagres. Não perdi tempo, passei a mão na tralha e parti em direção aos rios Tumiri e Palmital. Capa de chuva fez parte da vestimenta. Poucas minhocas, uma varinha de mão e um conjunto micro de molinete. A primeira tentativa foi no Tumiri, onde pude notar que a água não estava turva e nem acima do nível. Tive poucas ações e ainda perdi a ponteira da varinha num enrosco. Desci pro Palmital, no ponto da Prainha da Pedra, onde a água estava turva e turbulenta, não houve ação, me dirigi ao Poço do Trampulim. Ali sim, água acima do nível, correnteza calma, cor barrenta: perfeito. Usando anzol chinú 5, linha na água e não demorou muito pra ferrar o primeiro bagre. Tamanho bom, forte e com molinete, faz a pescaria elevar de nível. Este primeiro escapou assim que trouxe ele pro barranco. Troca a isca, linha pra água, espera um pouco e PAAAAAMMMMM!!! Com pouco espaço de tempo, entre um e outro, capturei mais dois bagres. Após uma paradinha nas ações, capturei em sequência, dois Cambevas. Tão logo o tempo firmou, diminuiram as ações e a isca havia acabado. Ótima pescaria. Regressei satisfeito e feliz por capturar bagres num ponto novo.
Improvisando: lamparina de lata à óleo!!!
Quando pensamos em pescaria noturna, logo vem a imagem de fogueira, lanternas e, pra passar o tempo, resolvi fazer uma espécie de lamparina à base de óleo. Utilizei uma lata de alumínio, onde abri uma espécie de janela, deixando um pequeno compartimento com capacidade pra cerca de 50 ml. Esta quantidade queimou por cerca de 50 minutos, tempo mais que suficiente pra preparar um alimento e uma chama que trouxe certa luminosidade. Pode ser utilizado óleo de soja, particularmente reutilizo o que foi usado na cozinha. Pra obter a chama, assim que se deposita o óleo no recipiente da lamparina, utilize um tucho de papel (o papel toalha, devido a absorção, é o mais indicado), deixando que o mesmo “chupe” um pouco do liquido e acenda o mesmo. Pronto, mais um objeto feito com materiais reutilizáveis, que garantem um pouco de conforto.
terça-feira, 5 de junho de 2018
Improvisando: Fogareiro à lenha!!!
Aproveitando o intervalo entre uma pescaria e outra, por causa principalmente do frio, continuo vendo vídeos e conteúdos ligados à atividades mateiras, pra adaptar nas próximas aventuras e, baseado no fogareiro “rocket stove” (vale a pena pesquisar), fiz de improviso um fogareiro à lenha portátil, utilizando uma lata de achocalatado, claro que ainda é um esboço, precisa de melhorias, mas a proposta foi alcançada, pois com pouca lenha, rapidamente, consigo calor, chama e luminosidade. Posso utilizar o fogareiro para preparar alguma refeição, me aquecer e ter certa claridade, gastando pouca lenha a cada vez que precisar alimentar o fogo. Agora, pra alguma pescaria que se dê à noite, tenho um ótimo equipamento de improviso pra garantir um pouco de conforto.
segunda-feira, 4 de junho de 2018
Aprendendo e treinando novas técnicas: processando madeira!!!
Enfim, o frio está dando o ar da graça. No sul do país é assim, o frio é rigoroso. De início, as pescarias ficam comprometidas. Em especial, estive me preparando para pescar tilápias nativas, mas a próxima temporada se inicia no fim de outubro. Há outras espécies que podem render boas pescarias: lambaris represas, bagres após boas chuvas que deixam a água turva e carpas em pesqueiros e lagos. Mas, no frio, vou testar técnicas e atividades diferentes, coisas voltadas ao bushcraft, em especial técnicas de fogo e improvisos de coberturas. A primeira atividade, foi aprender a identificar e coletar o famoso “fatwood”, que se trata de restos do corte e extração do pnus. É uma madeira rica em seiva/ resina que se incendeia facilmente, servindo como iniciador de fogo. Uma boa quantidade garante uma excelente fogueira, algo de extrema importância em uma pescaria noturna e no frio, indispensável. Tambem, o interessante é o processamento de madeira, executando cortes de vários tamanhos, os mais finos para iniciar a fogueira e os mais grossos pra sustentar o calor e a chama. Vale a apena conferir os vídeos e conteúdos de canais de atividades outdoor. Várias dicas e técnicas podem ser aproveitadas para tornar a pescaria, uma atividade mais emocionante.
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