Blog para os pescadores amantes da natureza. Um espaço para compartilhar dicas, técnicas, informações, mentiras. Todos tem liberdade de opnar e participar. Qualquer dúvida, podem me contatar pelo e-mail (edinaldopeska@gmail.com). Vamu Peská?
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Pesca de traíra: reciclando uma técnica óbvia!!!
A pesca não é uma ciência exata, porém, as técnicas que aprendemos com o passar dos anos, sempre ficam guardadas na nossa maior caixa de pesca: nossa mente. Dias atrás, realizei uma ótima pescaria nas cavas em Pinhais, incluindo a captura de uma linda traíra! Já pesquei nesse local por várias vezes e, nunca tive sucesso na captura das dentuças e, nessa última pescaria, entendi o que estive fazendo errado pra tentar capturar alguma traíra, eu jogava a isca no meio dos poços!!! Mas e o que isso tem haver? Bom, conforme o peixe que você visa, é bom saber algumas informações sobre alguns hábitos do mesmo. Pois bem, não é de hoje que sei que a traíra é um peixe que ataca na maioria das vezes por emboscada e pra isso, fica sempre camuflada nas estruturas e plantas existentes nos ambientes em que vive. Então, devido à essas lições relembradas, vou passar as dicas que notei terem funcionado muito bem nas últimas pescarias, em que capturei algumas traíras!!!
Sistema em molinetes: a pernada consiste em um líder com cerca de 40 cm, podendo ser de linha 0,40mm ligada à linha principal do carretel por um girador (uma boia solta na linha pode ser interessante pra servir como sinalizador das ações), um chumbo razoável pra manter a isca afundada e um anzol bem afiado, não precisa ser enorme, um médio já traz um ótimo resultado.
Isca: notei uma ótima produtividade em ações e fisgadas ao utilizar pedaços de peixes pequenos (lambaris, acarás e tilápias), sendo que corta-se o peixinho pela metade, dividindo-o e iscando a parte do rabo. Quando utilizei a metade com cabeça, não houve ações.
Local onde lançar: estruturas às margens, próximo à vegetação ou estruturas ou grotas.
Vale ainda, lembrar de se manter silêncio próximo aos locais em que a isca vai ser jogada, cuidado em manusear o peixe fisgado, para manter o exemplar em perfeitas condições para a soltura e também evitar acidentes com uma mordida.
Enfim, assim continuarei fazendo em minhas pescarias.
domingo, 26 de novembro de 2017
Grande pescaria nas cavas de Pinhais em 25/11/2017!!! Lambaris, acarás, tilápias e traíras.
Bom dia!!! Pescar é maravilhoso e, quando a gente encontra obstáculos e condições desfavoráveis, acabamos sendo surpreendidos com uma experiência incrível! Na tarde de sábado, 25/11/2017, me desloquei para as cavas em Pinhais. Como estamos em plena piracema, a minha intenção era pescar as tilápias. Para isso, levei a ceva de ração de coelho com melaço e quirera seca. De isca, minhocas e bichinho da laranja. Ia num pesqueiro isolado, passando pela mata mas devido a implantação do parque no local, removeram a pinguela que dava acesso. Encontrei um ponto, ao lado da Estrada Ecológica, onde havia indícios de pescarias realizadas ali. Um pneu serviu de cadeira e me instalei. De início, usei uma vara de 2,7m e outra de 3m, ambas com linha 0,20mm no sistema boiado, anzóis keiryu 3 e gamakatsu 12, respectivamente. O primeiro peixe capturado foi um lambari pequeno. Na vara de 3 metros, as beliscadas eram vigorosas e como os lambaris estavam muito ativos atacando na varinha menor, perdia as oportunidades. Muitos, mas muitos mesmo, porém, pequenos. Sem brincadeira, pesquei uns 30 ou mais lambaris. Claro que surgiram grandes lambaris, uns de rabo e vermelho e relógio. O local em si, na maioria era raso, com alguns pontos fundos. Surgiram uns acarás que, devido ao período reprodutivo, apresentavam uma coloração linda. E as tilápias? Depois de um bom tempo, apareceu uma pequena, capturada no bichinho. Na vegetação ás margens, observei os ataques e rebojos de traíra se alimentando. Devido a falta de espaço na minha mochila, deixei meu molinetinho em casa. Mas, resolvi arriscar com uma linhada de mão, de uns 8 metros, com um anzol não muito grande, uma boia solta pra sinalizar e, de isca, um pedaço de lambari. Lancei e, sem muita pretensão, voltei aos lambaris. Outra situação que me surpreendeu, foi que os lambaris estavam atacando muito no bichinho. De repente, vi uma movimentação tímida da boia da linhada, fui na boa e comecei a puxar a linha e senti puxõezinhos e, tava lá, uma trairinha fisgada... liberei e como a isca ainda estava boa, linhada na água novamente. Entre uns lambarizinhos e acarás, mais uma movimentação na linhada, fui lá, comecei a recolher e as puxadas eram mais vigorosas e, tirei mais uma traíra, tamanho médio. O pedaço de peixe, a isca, ainda estava em condições, arrumei no anzol e tome linha na água. De repente, na vara maior, com um grande pedaço de minhoca entrelaçada no anzol, vi a boia numa movimentação de levada, pra mim, típica de tilápia e, das grandes, ferrei e a briga foi grande, a vara envergou e senti o bicho se debater e não subia, até que soltou!!! AAAAAH, que pena, não pude ver que peixe era, com certeza um troféu e tanto. Mas, a pescaria não tinha terminado e, novamente percebo movimento na linha, que ficou esticada, logo que iniciei o recolhimento, senti uma forte briga, era bicho grande, na recolhida, enroscou na vegetação e, quando vi, era A TRAÍRA!!! Com cautela, consegui livrar do enrosco e consegui fotografar a baita!!! Liberei ela e voltou tanquila pra casa!!! Que sensação maravilhosa capturar um grande exemplar e poder devolver pra água. Quase finalizando a pesca, capturei uma tiĺapia de palmo. Ainda consegui mais uns lambaris e acarás. QUE PESCARIA!!! Novamente consegui fazer uma ótima pescaria, muito produtiva e, novamente, adquiri mais experiência. No caminho, adquiri uma caixinha de isopor, ideal pra pescarias curtas, a baixa se deu por conta da minha mochila que sofreu um rasgo. Enfim, que show de pescaria.
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Pescaria Acarás em 15/11/2017: testando técnicas pra tilápia, mas só acarás bateram!!!
Técnicas: eu quero testar todas as que forem possíveis e, quem sabe, dar o meu toque pra chegar no ponto ideal para os ambientes que frequento e tenho acesso. Hoje, 15/11/2017, céu limpo e sol, muito sol mas, em plena piracema, o ideal é tentar as espécies não nativas da bacia do iguaçú. Mediante isso, na companhia da minha família e meu amigo Marcos Paulo, fomos ao lago Tumiri, no Bosque da Uva, centro de Colombo. Resolvi testar a técnica de ceva com ração de coelho, pra atrair as tilápias. Como isca, bicho da laranja e minhoca. Pescamos com duas varinhas cada, e, com os peixes muito manhosos, aliado ao vento forte, foi bem difícil encontrar o “timing” da fisgada. As ações demoraram, e foram tímidas durante a pescaria toda. Eu comecei com um pequeno acará e, fazendo dublê, meu amigo puxou o bitelo do dia, um “carazão”... Ao todo, devemos ter pego cerca de 8 peixinhos, estava bem difícil mesmo. Outros pescadores tambem não tiveram vida fácil, um senhor pescou um lambari e um acará, do outro lado, após um tempo, outro senhor fisgou uma saicanga graúda. Agora, vamos tentar uma pescaria num tanque particular, porém, com peixes nativos e selvagens, pra refinar as técnicas em busca de tilápias.
domingo, 12 de novembro de 2017
Lambaris no feriado de 02/11/2017: explorando novos pontos!!!
Simplesmente, a melhor pescaria que eu realizei no Rio Tumiri desde que comecei a pescar no local, desde 2009. Pra conseguir este feito, deixei a mania de pescar num ponto ou pesqueiro fixo. Resolvi seguir o conselho de um senhor que encontrei certa vez. Explorei ao todo, 10 pontos, alguns remansos, outros com corredeiras, galhadas... uma vara lisa (sistema boia-chumbo-anzol), algumas minhocas (este é o proximo conselho, levar mais de uma isca). Uma das vantagens de se fazer um “cross” na mata, explorando a margem de um rio, é que sempre temos que ter versatilidade para ir atrás dos peixes, em momentos calculando onde jogar a isca, em outros momentos, regulando a altura da isca, se equilibrando pra ter acesso aos melhores pontos. O resultado? O melhor possivel, pesquei durante o mesmo espaço de tempo de outras oportunidades, porém, a quantidade de capturas, foi otima: 19 peixes, sendo um cambeva!!! Lambaris dos mais diversos tamanhos e pelo menos de três espécies diferentes( bocudo, tambiú e prateado). Foi definitivamente, um divisor de águas, pois, se for pescar num único ponto, possivelmente não teria fisgado mais de dois peixes. A técnica: descobri um ponto novo, um remanso abaixo de uma cachoeirinha, onde comecei a pescaria e consegui um lambari pequeno, foram poucas ações e desci até o ponto onde sempre pesco e capturei mais um pequeno lambari. Como não houve mais ações e pra não me sentir frustrado, tentei um pouco mais rio acima e capturei mais dois bons peixinhos. A partir daí, fui tentando em outros locais e em todos conseguia fisgar peixes, além das beliscadas. Resolvi ir rio abaixo e o sucesso foi o mesmo. Em resumo, a técnica é iniciar no ponto mais alto e ir descendo o rio, mudando o pesqueiro sempre que as ações pararem, explorando locais de pouca correnteza, remansos e poços. Posso assegurar que esta foi a melhor pescaria que fiz no local até hoje. A próxima pescaria, farei desta forma e espero repetir o sucesso ou obter uma melhor performance.
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