Por água abaixo...
Às vezes, uma pescaria pode se tornar uma aventura às avessas: sai
totalmente ao contrário do esperado, fazendo que a empolgação se
transforme em frustração.
Bom, no sábado (11/01), combinei com meu amigo (Chãn), de saírmos às
6h da manhã de domingo, em direção ao Palmital. Logo que o celular
despertou, me deu uma preguiça, mas como era pra pescar, saí rapidinho
e me preparei: catei as tralhas e a lata de minhocas e partimos
caminhar. Trinta minutos depois, estávamos chegando no primeiro
pesqueiro e de cara, a primeira situação desagradável: um "trabáio"
(cada qual com sua religião) na beira do rio, mas tudo bem,
respeitamos e prosseguimos. Comecei a preparar as varas e, quando fui
escolher uma isca, a segunda surpresa: as minhocas morreram e estavam
com fortíssimo cheiro da decomposição, mesmo assim, isquei um pedaço
não tão podre e estava dando certo, começava a visualizar as
beliscadas. De repente, percebi que de um minuto para o outro, o céu
escureceu, perguntei: "-Chan, é impressão minha ou escureceu?" e ele:
"-Impressão nada..." e eu: "-huuuuummm..." Quando me abaixei, pra
iscar outra minhoca, vi uma gota cair na tampa da lata e disse:
-Acho que vi uma gota!
E o Chan:
-Uma não, várias!!!
Tava aí a terceira surpresa desagradável, uma forte chuva, fazendo com
que a gente batesse em retirada. Andamos por uns 400m até um ponto de
ônibus,que usamos de abrigo por cerca de duas horas, até a chuva
passar. Depois de muito papo, foi possível retornar pra casa. Ao
passar por um dos pontos de pesca, vi a água barrenta transbordando,
dava pra imaginar os bagrões alucinados. Pescar tem destas coisas, mas
algumas preocauções podem ser tomadas antecipadamente como: algumas
sacolas plásticas pra assegura que celulares e dinheiro ou documentos
não se molhem e, antes de sair, o mais importante, inspecionar as
iscas e tralhas.
Blog para os pescadores amantes da natureza. Um espaço para compartilhar dicas, técnicas, informações, mentiras. Todos tem liberdade de opnar e participar. Qualquer dúvida, podem me contatar pelo e-mail (edinaldopeska@gmail.com). Vamu Peská?
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Novo e-mail
A fim de personalizar o meu contato, agora, o meu novo e-mail é
edinaldopeska@gmail.com pra facilitar a comunicação, para quem quiser
enviar alguma dica, pergunta.
edinaldopeska@gmail.com pra facilitar a comunicação, para quem quiser
enviar alguma dica, pergunta.
Pescaria de Lambaris na correnteza em Bocaiuva do Sul - PR (Usina Roncador)
Como as metas foram traçadas (10 locais pra pesca e 15 espécies
capturadas), dia 11/01/2014, dei o primeiro passo: fiz um turismo
rural com minha família (esposa, filha e sobrinhos). O destino, foi a
cidade de Bocaiuva do Sul - PR, e através de muita pesquisa e
teimosia, conhecemos a "lendária" Usina do Roncador (Desativada há
mais de 40 anos). Fizemos um "pic-nic" e aproveitamos pra refrescar o
calor, no rio, que não sei nome, que não era fundo, pois como estava
com crianças, não ia arriscar a ir na barragem, que fica uns 200m rio
acima. Uma viagem de aproximadamente 30km da minha casa. O local é
desconhecido até dos moradores da cidade. Não há estrutura (comercio),
apenas chacaras, estacionamos o carro ao lado da rua (de terra) e após
conhecer o prédio (depredado pelos vândalos) e a ponte de madeira (não
me arriscaria a passar com o carro por ela), fomos até uma
barragenzinha de pedras lanchar e, como imaginava haver peixes no
local, armei uma varinha (com minhoca de isca) e vi minha rolha
afundar freneticamente, mas sem sucesso nas figadas. Quando estavamos
na ponte, arrisquei na corredeira e a boia dava indícios que os peixes
estavam assanhados. Uns minutos depois, consegui um lambari médio e
brigador, na correnteza então, valorizava a briga. As ações aumentaram
e, o tamanho tambem, peguei vários graúdos e briguentos, inclusive os
de rabo-vermelho e um lambari "canivete". Percebi que a força da água
aumentou, o que dificultou a pesca na correnteza... Mesmo assim,
enquanto brincavamos na água, observei alguns remansos e tentei mais
uma vez e capturei um enorme lambari do rabo-vermelho, quando pegava o
celular pra fotografar, o "baguá" escapou de minha mão e antecipou sua
volta pra água. Neste cenário, me senti numa pescaria de fly ou
tenkara numa corredeira europeia, pena que esqueci minhas iscas de fly
pra me aventurar no fly-caipira. Os peixes apenas coroaram um passeio
maravilhoso e animou a procura de novos locais, alem de me fazer
sentir ser o mestre da pesca de lambaris na corredeira. Valeu de mais.
capturadas), dia 11/01/2014, dei o primeiro passo: fiz um turismo
rural com minha família (esposa, filha e sobrinhos). O destino, foi a
cidade de Bocaiuva do Sul - PR, e através de muita pesquisa e
teimosia, conhecemos a "lendária" Usina do Roncador (Desativada há
mais de 40 anos). Fizemos um "pic-nic" e aproveitamos pra refrescar o
calor, no rio, que não sei nome, que não era fundo, pois como estava
com crianças, não ia arriscar a ir na barragem, que fica uns 200m rio
acima. Uma viagem de aproximadamente 30km da minha casa. O local é
desconhecido até dos moradores da cidade. Não há estrutura (comercio),
apenas chacaras, estacionamos o carro ao lado da rua (de terra) e após
conhecer o prédio (depredado pelos vândalos) e a ponte de madeira (não
me arriscaria a passar com o carro por ela), fomos até uma
barragenzinha de pedras lanchar e, como imaginava haver peixes no
local, armei uma varinha (com minhoca de isca) e vi minha rolha
afundar freneticamente, mas sem sucesso nas figadas. Quando estavamos
na ponte, arrisquei na corredeira e a boia dava indícios que os peixes
estavam assanhados. Uns minutos depois, consegui um lambari médio e
brigador, na correnteza então, valorizava a briga. As ações aumentaram
e, o tamanho tambem, peguei vários graúdos e briguentos, inclusive os
de rabo-vermelho e um lambari "canivete". Percebi que a força da água
aumentou, o que dificultou a pesca na correnteza... Mesmo assim,
enquanto brincavamos na água, observei alguns remansos e tentei mais
uma vez e capturei um enorme lambari do rabo-vermelho, quando pegava o
celular pra fotografar, o "baguá" escapou de minha mão e antecipou sua
volta pra água. Neste cenário, me senti numa pescaria de fly ou
tenkara numa corredeira europeia, pena que esqueci minhas iscas de fly
pra me aventurar no fly-caipira. Os peixes apenas coroaram um passeio
maravilhoso e animou a procura de novos locais, alem de me fazer
sentir ser o mestre da pesca de lambaris na corredeira. Valeu de mais.
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