Blog para os pescadores amantes da natureza. Um espaço para compartilhar dicas, técnicas, informações, mentiras. Todos tem liberdade de opnar e participar. Qualquer dúvida, podem me contatar pelo e-mail (edinaldopeska@gmail.com). Vamu Peská?
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
Pescaria nas Cavas em Pinhais (16/12/2014): lambaris, traíras e muitos acarás!!!
A minha primeira pescaria de férias, foi muito divertida, pra falar a verdade, acima do esperado. Decidi fazer uma visita às cavas em Pinhais. Naquele mesmo esquema de sempre: bermuda, camiseta, boné, chinelos e mochila. Ao desembarcar, me abasteci (uma cervejinha pra quem não vai dirigir, não faz mal e refresca). Me aventurei adentrando na mata pra atingir um ponto longe de barulho e menos "batido". Usei apenas minhoca "puladêdra", três varas lisas e molinete micro, desta vez, levei um plug meia água e uma soft bait, caso notasse atividades das traíras. No início, achei que só ia "levar atraso", dado a quantia de beliscadas sem sucesso. Até que, finalmente peguei um lambari. Hoje estava daquele jeito que eu gosto: de quase não ter tempo de tomar a cerveja e fazer sonhar coma cena da boinha afundando. Pelas espécies capturadas: Lambaris (rabo vermelho, relógio, prateado e aquele que pra mim parece um apapá), Traíra e Acará, hoje o dia foi dos "tucunarés-caipira" ("carazinhos"). Pra uma pescaria curta, uma quantidade boa, cerca de 30 peixes fisgados, fotografados e soltos. Vi grandes tilápias nadando, mas as mesmas não deram o ar da graça. Em um certo momento, vi o que parecia ser uma ataque de traíra, com vários peixes pequenos saltando pra escapar. O frio bateu e parti rumo pra casa, satisfeito e pescado.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
Tenho lá em casa um poço cevado...!!!
No último domingo, pra tentar encerrar o fim de semana com chave de ouro e, tentar fisgar meu bagrão pra uma foto, dei uma "pernada" até o afluente do Palmital. O maior fator, que frustrou esta feita, foi o fato de que as chuvas fortes, programadas para o fim de semana, não vieram. Ao chegar no local, ficou evidenciado, a diferença da existência da rede de tratamento de esgoto em comparação ao lançamento indiscriminado de "dejetos" nas águas. Onde há a confluência do afluente do Palmital, que passa pelo meu bairro, que possui na grande maioria a coleta do esgoto, á água está transparente e sem o mau-cheiro, já no córrego que vem do bairro São Dimas, desce um (praticamente) "xurume"... Sem condições pra tentar um peixe. Pra não dizer que a viagem foi perdida, pude observar um casal de "furões" passar bem perto de onde estava. Dei uma passada na casa da minha mãe, onde há um poço desativado e nele, desde de 97, tenho uns lambaris, acarás e bagres que soltei nele. Na única tentativa, fisguei um baita lambari, sarado e perfeito. Não continuei a pescaria ali, pois não quis incomodar os meu amigos. Tá certo que retirei eles do habitat natural, mas pelo menos os salvei da poluição criminosa ou de uma frigideira escaldante, já que ainda temos aqueles "esganifados" que não podem ver uma chance de pescar que, acabam com tudo.
Pescaria rápida no Lago Tumiri em Colombo, 24/10/2014!!!
Há cerca de 2 semanas, levei outro sobrinho pra "acalmar as lombrigas" e demos uma pescadinha rápida no Lago Tumiri, em Colombo. Foi jogo rápido e, impressionante foi a quantidade de peixes batendo, porém, assim como com outros pescadores, praticamente nada de capturas. Levei como isca, sagu, já que numa última vez que fui lá, um pescador "arrebentou a boca do balão" com o sagú, capturando vários lambaris, acarás e tilápias. Como as beliscadas foram raras, procurei umas minhocas e fomos "batendo" a margem, até chegarmos num ponto que a água estava mais parada. Lancei a isca, esperei um pouco, a bóia começou a "andar", fisguei e uma briga legal, desproporcional ao tamanho do acará, bem pequeno, que foi fotografado e devolvido pra tentar crescer. Um pouco mais de espera, a "saracuteada" na bóia e, pammmm, um lambarizinho bonito. O meu sobrinho, estava desesperado pra "tirar o dedo", tentei conter sua euforia e, logo tirou seu lambarizinho. Pois bem, acabou nisso. Mais uma vez, usei estes poucos momentos, pra ensinar mais um "pescadôzinho", sobre a importância do pesque e solte, mais alguns macetezinhos, tipo não bater o pé no barranco, como lançar a isca na água, cuidados ao pescar sob árvores e foi isso. Já em casa, veio uma chuva boa, passado a "tormenta", chamei o Léo e o Vini, pra ir até um "córguinho" tentar uns bagres, mas a água não subiu o tanto necessário.
A razão pela falta de sucesso na pescaria no Lago Tumiri, se dá pela pressão da pesca no local, já que a grande maioria leva o pescado embora. Mas, ainda dá pra tentar passar um tempo e tentar a diversão com os pequenos.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Sobrinho de pescador, pescadôzinho é!!!
Aproveitando as fortes chuvas e, atrás de bons bagres, no domingão, 19/10, fim de tarde, mesmo com uma chuva razoável, tratei de levar meu sobrinho, "Vini", pra "sofrer" uma rápida aventura: vestimos ponchos plásticos e fomos pescar. Fomos direto ao meu ponto rotineiro, mas a correnteza estava muito forte e, voltamos, pra tentar nos córregos beira de estrada que encontrássemos no caminho. Escolhemos um pocinho e, deixei o piázão do tio, encarregado de cuidar da boia. A mexida, a corrida e gritei: -Puxa Vini!!!
Paaaam: tava lá, um belo bagre amarelo na foto com o garotão!!! Só alegria do guri, já fez valer o banho de chuva, a caminhada. Partimos pra outro ponto e, vimos um senho tentando a sorte e, o Vini, na "caída" perdeu um bagre e pegou outro, pequeno, mas gigante pra fazer a alegria dele. Pra não ficar sapateiro, peguei um jundiázinho, não fotografei pela falta de luz. Mas enfim, uma curta porem, divertida jornada que já deixou o menino louco por pesca!!!
Duas chances e o troféu foi rio abaixo!!!
Estamos na primavera, mas na semana passada, tivemos uma onde de forte calor, trazendo fortes chuvas. Condições ideais pra pescaria de bagres. Como de costume, passei a mão nas minhas "tralhas", algumas minhocas e parti rumo ao Palmital. Chegando ao primeiro ponto, a água numa cor turva e nível acima do normal, mas com pouca correnteza, entretanto devido ao fato das água subir muito rápido, muita pedra veio junto e acabou por fazer com que os "poços" desaparecessem. Enfim, linha na água e um pequenino bagre aparece. Fotografado e solto em plenas condições. Linha pra água novamente, esperei um pouco, boia se movimentando, fisguei e, um peso na linha, deu tempo de ver a "rabada" que o peixe deu na flor da água, era um grande bagre, mas o anzolzinho pra lambari fisgou numa beiradinha e o "bágua" foi embora, na primeira chance de ter pego o maior bagre em ambiente natural da minha vida. "Gralhei" um pouco, mas continuei na empreitada, afinal, ele poderia aparecer de volta. Nisso, os lambaris apareceram. As ações diminuíram, a água estava baixando e tudo indicava que a chuva ia voltar. De repente, uma levadinha marota da boia e, uma fisgada sem pretensão, senti o peso de volta, a linha riscava a água, embolou com outra linha, desci mais próximo a água, não "frouxei" a varinha e eis que vi, o M A I O R bagre amarelo da minha vida, sem dúvida. Com calma "guiei" ele até a margem, pra segura-lo pela boca, o bicho tentou fugir, trouxe ele mais uma vez, pra nova tentativa de segurar e, de volta uma cabeçada, fazendo com que o frágil anzol abrisse e fique vendo ele calmamente desaparecer rio abaixo. Naquela cena linda e "desesperadora" cheguei a esboçar um mergulho atrás do meu troféu, assim, perdendo a segunda chance. Seria a minha foto mais importante, não só pelo peixe, mas pelo método de pesca (varinha lisa e equipamento ultra light), mas pela prova de que a vida tem salvação ante a falta de consciência dos homens. Foi de arrepiar o bigode!!! Fui até outro ponto, capturei mais um bagrinho, retornei ao ponto que perdi o "cavalo", capturei mais um lambarizão. Esta ficou como "estória" de pescador, já que uma foto falaria por si só!!!
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
Conhecendo o Pesque Pague Maringá, em Campina Grande do Sul!!!
No último fim de semana, resolvi conhecer o pesque pague Maringá, em Campina Grande Sul. O local, neste dia, estava vazio e pude apreciar o tamanho descomunal do lago principal, destinado para a pesca esportiva, no valor de R$30,00 por pescador. O dono informou que no lago maior, tem dourado, pintado, pacu, matrinxã, piracanjuba, traíra e blackbass, além de tilápias e até umas corimbas ariscas. Ele vende salsicha e massa vermelha. Desci e preparei alguns equipamentos para tentar a sorte, mas meu encantamento com o local era tanto que, não foquei de maneira a usar toda a teoria e técnica que venho estudando, para realizar o sonho de fisgar um grande exemplar. Usei fígado de galinha, tanto no sistema boiado quanto no fundo, mas a qualidade do fígado, não estava lá estas coisas, onde pude apenas ver pequenas ações que eram suficientes para roubar a isca. Tentei com minhocas e nada. Enquanto aguardava alguma ação nas varas de espera, resolvi treinar uns pinchos e, por ser com molinete, a distância alcançada foi muito além do esperado. O diferencial, foi equilibrar o material, já que as iscas eram leves (spinner e plugs de meia água). Lancei, lancei, lancei e, nada. O máximo que consegui foi perder uma isca, num lançamento arrojado, bem na estrutura... Enfim, parti pra tentativa com salsicha (boiado e de fundo), onde numa recolhida no equipamento de fundo, pude ver uma piracanjuba mordendo a isca. No sistema boiado, foi que tive várias ações, mas várias mesmo, a bóia afundava e, eu corria pra fisgada e nada. Resolvi tentar fisgar pequenos peixes e, nessa eu obtive as minhas únicas capturas, duas tilapinhas e dois acarás... Minha filha, pediu pra soltar os peixinhos e assim o fizemos. Logo, já estava na hora de fechar e, enquanto desarmava uns equipamentos e recolhia os materiais, dei uma olhada pra minha rolha que levou uma pancada e, de repente, a vara "vergava" e quase foi arrancada do suporte e, graças a minha inteligente tática de ficar longe dos equipamentos, fez com que eu perdesse a chance de fisgar o troféu... Tá certo que, a razão da minha falta de sucesso, foi não ter me atentado às técnicas corretas, levado mais opções de iscas. Enfim, valeu a pena. Em breve voltarei e farei uma pesca mais dedicada e, com certeza, postarei o resultado. Não tirei fotos, pois estava sem meu celular, mas fiz um mapa e puxei da internet uma imagem do lago. Também tem detalhes do contato e localização para quem se interessar.A
https://maps.gstatic.com/intl/pt-BR_br/mapfiles/transparent.png
Endereço Av. Principal 2630-2844
Campina Grande do Sul - PR, 83430-000
Dados GPS:
-25.342184,-49.053183
Telefone do local:
Pesk Pague Maringá
· Estrada Municipal Ginjiro Abe , 350
· Campina Grande do Sul / PR
· Telefone: (41) 3679-2393
Informações
Pesk Pague Maringá possui área verde com 3 represas grandes e 2 pequenas para pesque e pague e pesca esportiva.
Horário de atendimento:
Diariamente, das 8h30 às 18h00.
domingo, 28 de setembro de 2014
Pra não passar batido...
Chuvas, água turva e bom nível de água, a principio, significa pescaria promissora... Errado, no sábado, 27 e domingo 28 de setembro, tentei no "meu quintal", afluente do Pamital, realizar pescarias mirando os bagres. No sábado, só frio e mais nada. No domingo, algumas ações, um lambarizão pra foto e um bágua de um bagre nadando na margem e saindo em disparada deixando o rastro de barro pra trás... Caso as temperaturas estivessem relativamente altas, a história seria outra.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Pescaria fim de inverno em 20/09/2014: Rio Palmital e afluente, Lambaris rio acima!!!
Boa noite. No último sábado, repeti uma saga que tem se tornado tradicional pra mim: todo fim de inverno faço uma boa pescaria!!! Esta, dentro do esperado e de uma maneira comum: caminhada, chinelos, mochila e umas tralhas. Percorri cerca de 9km nesta empreitada e, valeu cada metro e passo dado.
Na quinta, sexta e também no sábado, estava chovendo, mas a previsão, era de que pela tarde, melhoraria e assim foi. O cenário estava perfeito para a captura de bagres. juntei umas minhocas e fui pescar. Ao chegar no local, não encontrei a água turva como esperava e nem acima do nível normal, o que a princípio me deixou "cabreiro", mas como já estava ali e a curiosidade gritava, armei uma varinha (pesca realizada somente com varas lisas), isquei um pedaço razoável de minhoca (da puladêra), linha na água e, a bóinha "saracuteia" e PAAAAAM: um baguá dum lambari, graúdo, sarado e bocudo, acredito ser o lambari-açu ou rabo-vermelho, mas pelas condições do ambiente, eles ficam mais "claros". Foto e o briguento volta pra água. Pescaria boa, é aquela que mal d´pra se apreciar a cerveja, pela quantidade de ações e, esta estava assim, as chances estavam meio a meio, ou seja, pra cada "lambassauro" fisgado, um escapava. Pude ver por diversas vezes, num canto mais claro da água e onde a correnteza dava uma acalmada, vários cardumes de lambaris subindo o rio, pode ser o anuncio da piracema? Talvez, faltam apenas um mês e meio pra início. E só deu lambari nesta pescaria, só peixe de "medida", não lembro de ter pego algum com menos de 12cm. A cada pescaria, me fascino cada vez mais com este pequeno gigante, andar, explorar córregos e pequenos rios, nos deixa conectados com a mais pura natureza, hoje tenho sabedoria suficiente em pescar e soltar, pois as cenas deles subindo o rio, foi algo deslumbrante e trás esperança da continuidade de nossa atividade. Estava no aguardo do anoitecer pra quem sabe, capturar um bagre mas, peguei mais alguns lambaris no escuro mesmo, eram tantos que, até pela barriga fisguei um. Bati em retirada e a certeza de uma boa pescaria, é quando você fecha os olhos por um instante e "vê" a cena da bóinha afundando.
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